A Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) do Senado
recebeu nesta segunda-feira um abaixo-assinado com mais de 270 mil
assinaturas contra a indicação do ministro da Justiça licenciado, Alexandre de Moraes, à vaga de Teori Zavascki, morto em acidente em janeiro, no Supremo Tribunal Federal (STF).
O abaixo-assinado foi promovido pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP),
mesma instituição onde Moraes se formou e atuou como professor. O
documento foi feito por meio do site change.org e ainda pode receber
adesões.
O documento foi entregue ao Senado pela presidente da entidade estudantil, Paula Masulk, que estava acompanhada de políticos de esquerda que fazem oposição ao presidente Michel Temer (PMDB), responsável pela indicação, entre eles os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Gleisi Hoffmann.
“Já vimos a postura dele em outros cargos, como na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e no Ministério da Justiça, onde demonstrou desrespeito a direitos fundamentais. A Polícia Militar de São Paulo é uma das mais truculentas e, sob a direção dele, era muito repressiva. Diante da crise do sistema carcerário, vimos atitude displicente dele, incompatíveis com o cargo”, afirmou Masulk à Agência Senado.
A líder estudantil também questionou o “notório saber jurídico” de Moraes – lembrando acusações de plágio em livro escrito pelo ministro licenciado – e o seu comportamento como docente. “Como professor, ele tem uma postura muito arrogante e faz piadas muito grosseiras e preconceituosas em sala de aula”, disse.
Segundo Masulk, o presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), e o relator da indicação de Moraes na comissão, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), não quiseram receber os representantes do movimento. O documento foi entregue a servidores do Senado.
A sabatina de Moraes pela CCJ está prevista para esta terça-feira, a partir das 10h. A CCJ tem 27 senadores, a maioria integrantes da base aliada de Temer. Se o nome de Moraes for aprovado, ele será o revisor da Lava Jato no STF. Na semana passada, em busca de apoio à indicação, ele se reuniu com senadores alvos da operação, como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA)
O documento foi entregue ao Senado pela presidente da entidade estudantil, Paula Masulk, que estava acompanhada de políticos de esquerda que fazem oposição ao presidente Michel Temer (PMDB), responsável pela indicação, entre eles os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Gleisi Hoffmann.
“Já vimos a postura dele em outros cargos, como na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e no Ministério da Justiça, onde demonstrou desrespeito a direitos fundamentais. A Polícia Militar de São Paulo é uma das mais truculentas e, sob a direção dele, era muito repressiva. Diante da crise do sistema carcerário, vimos atitude displicente dele, incompatíveis com o cargo”, afirmou Masulk à Agência Senado.
A líder estudantil também questionou o “notório saber jurídico” de Moraes – lembrando acusações de plágio em livro escrito pelo ministro licenciado – e o seu comportamento como docente. “Como professor, ele tem uma postura muito arrogante e faz piadas muito grosseiras e preconceituosas em sala de aula”, disse.
Segundo Masulk, o presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), e o relator da indicação de Moraes na comissão, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), não quiseram receber os representantes do movimento. O documento foi entregue a servidores do Senado.
A sabatina de Moraes pela CCJ está prevista para esta terça-feira, a partir das 10h. A CCJ tem 27 senadores, a maioria integrantes da base aliada de Temer. Se o nome de Moraes for aprovado, ele será o revisor da Lava Jato no STF. Na semana passada, em busca de apoio à indicação, ele se reuniu com senadores alvos da operação, como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA)
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