O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF) e responsável pela presidência do processo de impeachment
no Senado, rejeitou pedido da defesa da presidente afastada Dilma
Rousseff de anular a sessão do último dia 10, que votou o parecer do
impeachment – e que a levará a julgamento a partir desta quinta-feira. O
pedido questionava as regras adotadas e afirmava que houve cerceamento
da defesa durante essa fase do processo.
Em sua decisão, Lewandowski disse que não cabe ao Supremo julgar as decisões tomadas pelo Congresso Nacional no processo de impeachment. “O STF não é – e jamais foi – instância recursal ordinária de decisões parlamentares, quando mais não seja em razão do princípio de separação dos poderes”, afirmou.
Lewandowski afirmou ainda que a
primeira alegação da defesa de Dilma, que afirmou que as questões
preliminares foram julgadas em bloco e não em separado, não trouxe
prejuízo a ela. A prática, segundo ele, é comum no Judiciário e no
próprio STF.
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