As
mensagens encontradas no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro
mencionam mais de 20 políticos, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Interceptadas pela Polícia Federal, elas ainda revelam que foi agendado
viagens para Lula e citam o ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner
(PT).
Lula aparece nas mensagens pelo codinome de "Brahma". De
acordo com a PF, Léo Pinheiro conversa com funcionários para decidir
detalhes de idas do petista ao exterior e também cita a ajuda dele em
obras. Em um dos textos, está escrito que "o Brahma quer fazer a
palestra" entre os dias 24 e 26 de novembro de 2013 em Santiago. "Leo,
colocamos o avião à disposição de Lula para sair amanhã ao meio-dia.
Seria bom você checar com Paulo Okamotto [presidente do Instituto Lula]
se é conveniente irmos no mesmo avião", diz outra mensagem.
Depois,
Léo Pinheiro fala com um funcionário que o ex-presidente está
"procurando saber" de obras que a OAS tocava no Chile, mas não revela o
motivo.
A assessoria do Instituto Lula afirmou não ter tido acesso
ao relatório da Polícia Federal que fala das mensagens. Por isso, não
vai se manifestar sobre vazamento seletivo e ilegal de informações.
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