O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) rebateu, em sua conta pessoal na rede de microblogs Twitter,
trecho do livro "Diário da Presidência", do ex-presidente da República
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecipado pela revista piauí.
No texto, o tucano diz ter recusado pedido do deputado Francisco
Dornelles (à época no PPB), em nome da bancada do Rio de Janeiro, para
que fosse nomeado diretor comercial da Petrobras. "Se houve algum
movimento feito, foi sem meu conhecimento até porque não teria lógica
pela experiência minha em telecomunicações", diz o peemedebista no post.
No
livro, o ex-presidente tucano diz que assim que recebeu o pedido para
nomear Cunha como diretor comercial da Petrobras, reagiu: "Imagina!" E
alegou: "O Eduardo Cunha foi presidente da Telerj, nós o tiramos de lá
no tempo de Itamar (Franco, ex-presidente da República) porque ele tinha
trapalhadas, ele veio da época do Collor. Eu fiz sentir que conhecia a
pessoa e que sabia que havia resistência, que eles estavam atribuindo ao
Eduardo Jorge; eu disse que não era ele e que há, sim, problemas com
esse nome. Enfim, não cedemos à nomeação."
Em sua conta no
Twitter, Cunha alega que a única coisa que se recorda do tempo de FHC na
Presidência da República foi o movimento realizado por deputados para
que retornasse à Telerj, empresa que presidiu. "Mesmo assim o movimento
que não contava com a minha concordância, já que não queria voltar para
trabalhar em governo", reiterou no post o deputado do PMDB.
Com informações do Estadão Conteúdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário