Mãe de colombiano ameaça Neymar: 'Se eu estivesse lá, teria batido nele'
O Tribunal Disciplinar da
Conmebol puniu Neymar com quatro jogos de gancho por suas atitudes na
derrota do Brasil para a Colômbia na última quarta-feira. Após o apito
final, o camisa 10 chutou a bola em cima de Armero, ameaçou dar uma
cabeçada em Murillo, que veio tirar satisfação, e levou um empurrão de
Bacca. Mas se dependesse de Eloisa Ahumada, mãe do atacante do Sevilla, a
situação de Neymar estaria muito pior.
"Se eu estivesse no
estádio, teria batido no Neymar com o meu sapato de salto alto. Sei que
muitas mulheres se juntariam a mim. Senti raiva e impotência , queria
estar lá para afastar o meu filho para que não fosse atingido. As coisas
podiam ter ficado feias", contou a mãe do jogador, sem, contudo,
aliviar o filho da parcela de culpa que lhe cabe.
"Fiquei irritada porque nunca tinha visto o meu filho comportar-se
daquela maneira. Escrevi para ele e disse que não precisava ter reagido
daquele jeito", admitiu.
A confusão entre Neymar e Bacca fez o
árbitro expulsar os dois jogadores. O colombiano pegou dois jogos de
suspensão e precisará pagar multa de 5 mil dólares, enquanto o
brasileiro, que ainda por cima foi flagrado xingando Zúñiga no campo e o
árbitro no túnel de acesso para os vestiários, terá o dobro de punição -
quatro jogos e 10 mil dólares -, e não voltará a entrar em campo nesta
edição da Copa América.
Ao ser questionado sobre o empurrão em Neymar, Bacca foi direto. "Fiz
isso porque ele tomou decisões ruins. Primeiro acertou o Armero com uma
bolada e depois deu uma cabeçada em Murillo. Isso não pode ser
permitido. Ele precisa aprender a perder", concluiu o colombiano.
Em
busca de uma vaga nas quartas de final do torneio continental, o Brasil
enfrenta a Venezuela na tarde deste domingo, às 18h30 (de Brasília),
pela última rodada do grupo C. Mais cedo, às 16h, a Colômbia enfrenta o
Peru. Todas as equipes somam três pontos na chave, mas os brasileiros
lideram por saldo de gols e vitória direta sobre os peruanos, na segunda
colocação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário