SÃO PAULO – O presidente Michel Temer sancionou, na tarde desta quinta-feira (11), a lei que cria a Identificação Civil Nacional (ICN), documento que unifica o RG, título de eleitor e CPF. Ele unifica, além dos dados civis, os dados biométricos dos brasileiros.
A base
de dados para o ICN, entretanto, deve ficar pronta somente em 2021, de
acordo com informações do Valor Econômico – e, por isso, ainda não há
data prevista de emissão do novo documento.
A criação do documento
é de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral, que utilizará,
além do cadastro eleitoral, a base de dados do Sistema Nacional de
Informações de Registro Civil e os registros biométricos das Polícias
Federal e Civil – e também do próprio STE, que tem coletado as
biometrias de cidadãos desde a última eleição.
A lei vetou três
artigos do texto original aprovado pelo Congresso: a gratuidade da
primeira emissão do documento, o artigo que estabelecia a emissão do
documento exclusiva à Casa da Moeda e a punição para o caso de
comercialização do banco de dados para emissão do documento.
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