A
eleição do substituto de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi marcada pelo
presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão
(PP-MA) para a próxima quinta-feira (14), às 16h, segundo
a Secretaria-Geral da Mesa Diretora. A votação será secreta e ocorrerá
por meio de sistema eletrônico, de acordo com o G1.
Parlamentares
que irão concorrer à sucessão do peemedebista terão até às 12h da
próxima quarta (13) para formalizar suas candidaturas. O eleito ocupará
um mandato temporário, que deve durar até 31 de janeiro de 2017, quando
se encerraria originalmente o mandato do deputado do PMDB, e não poderá
tentar a reeleição em fevereiro.
O
comunicado que oficializou para a próxima semana a eleição do novo
presidente da Casa foi lido na tarde desta quinta (7), no plenário da
Casa, pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que presidia a sessão.
Líder
do PSD e um dos pré-candidatos para suceder Cunha, o deputado
Rogério Rosso (PSD-DF) quer antecipar a eleição. O parlamentar, que
presidiu a comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara,
pressiona para que a votação ocorra já na segunda-feira (11).
Já o primeiro-secretário da casa legislativa, deputado Beto Mansur (PRB-SP), defende que a eleição aconteça na quarta (13).
Após
confirmação da renúncia de Cunha, ocorrida nesta quinta (7), Maranhão
tinha até cinco sessões da Câmara para realizar a eleição que escolherá o
presidente para o mandato tampão.
A
maioria dos parlamentares deve estar presente à sessão, ou seja, 257
dos 513 parlamentares, para que haja quórum para a eleição.
Para
eleger um presidente em primeiro turno, será preciso que o candidato
obtenha a maioria absoluta dos votos, em outras apalvras, se estiverem
presentes 257 deputados, são necessários os votos de, pelo menos, 129
deputados.
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