Economia com revisões periódicas dos benefícios e a suspensão automática do auxílio-doença depois de 120 dias pode chegar a 6,3 bilhões de reais
As despesas com o auxílio-doença chegariam a 1 bilhão de reais mensais e com as aposentadorias por invalidez, de 3,6 bilhões mensais(Agência Estado/VEJA)
O
governo federal tornará mais rígidas as regras de concessão dos
auxílios-doença e aposentadoria por invalidez, com três medidas
provisórias que preveem revisões periódicas dos benefícios e a suspensão
automática do auxílio-doença depois de 120 dias. O anúncio foi feito
nesta quinta-feira no Palácio do Planalto.
De acordo com o assessor especial da Casa Civil, Marcelo Siqueira, o
governo tem uma estimativa conservadora da economia com essas duas
medidas. O valor poderia ser de 6,3 bilhões de reais ano, com o
cancelamento de 30% dos auxílios-doença e 5% de reversão das
aposentadorias por invalidez.
Também está previsto que a Fundação de Previdência Complementar do
Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) possa administrar
planos de Previdência complementar de Estados e municípios para que
seja possível aumentar a Previdência complementar dos servidores
públicos e diminuir os custos para governos estaduais e municipais.
As despesas com o auxílio-doença chegariam a 1 bilhão de reais
mensais e com as aposentadorias por invalidez, de 3,6 bilhões mensais.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)
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