Durante as negociações para fechar a delação, o sócio da Engevix teria prometido provar que entregou 1 milhão de reais a um interlocutor do presidente em exercício, Michel Temer. Segundo ele, o pagamento seria um agradecimento pela participação em um contrato de 162 milhões de reais relacionado com as obras da usina de Angra 3.
O interlocutor de Temer, segundo o executivo, seria o coronel João Baptista Lima Filho, sócio da empresa Argeplan, cujos contratos com o governo federal cresceram após a chegada de Temer à vice-presidência, de acordo com levantamento de O Globo.
Antunes teria relatado duas reuniões no escritório de Michel Temer em São Paulo para falar sobre contratos com a Eletronuclear, responsável pela construção da usina – que está há 31 anos em obras.
Na época em que as acusações vieram à tona, Temer admitiu que se reuniu com os dois empresários, mas negou que o encontro tivesse relação com contratos da Eletronuclear. A Argeplan também negou que Lima tenha recebido 1 milhão de reais de Antunes. Desde maio, o sócio da Engevix cumpre prisão domiciliar.
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