Os homens têm evoluído para competir pela atenção das mulheres e, portanto, a perda não magoa tanto no início mas custa mais a ser ultrapassada.
As
mulheres são as que sofrem mais quando uma relação acaba, mas são
também as que recuperam mais rápido, revela um estudo da Universidade de
Binghamton, nos Estados Unidos da América.
Os homens demoram mais tempo a ultrapassar o fim do namoro e têm tendência a adotar comportamentos menos saudáveis.
O
estudo, feito com base na análise de dados de cinco mil pessoas de 96
países e publicado na revista científica Evolutionary Behavioural
Sciences, mostra que os homens têm mais ‘sangue frio’, enquanto as
mulheres ficam mais ansiosas.
De acordo com Craig Morris, mentor
da investigação, existe uma explicação para esta diferença de
comportamentos: As mulheres têm mais cuidado na escolha do parceiro,
achando que este poderá ser o homem das suas vidas e pai dos seus filhos
– daí a perda ter uma maior impacto e ser mais dolorosa.
Por
outro lado, são elas que são mais radicais na altura de deixar de
sofrer: “Há mesmo um dia em que dizem que chega e chega! É hora de
superar e seguem em frente”, explicou o coordenador da pesquisa.
Apesar
do estudo revelar que, após o fim de um relacionamento, as mulheres
sofrem um maior impacto emocional e físico, ainda assim tendem a
recuperar mais rapidamente do que os homens, tornando-se emocionalmente
mais fortes.
«Basicamente, as mulheres evoluíram para investir muito mais num relacionamento do que os homens», diz Craig Morris.
«É
este risco de maior investimento biológico que, em termos evolutivos,
fez as mulheres ficarem mais exigentes na escolha de um parceiro.
Portanto, a perda de um relacionamento de qualidade é mais dolorosa para
as mulheres», acrescenta.
Por outro lado, os homens têm evoluído
para competir pela atenção das mulheres e, portanto, a perda não magoa
tanto no início mas custa mais a ser ultrapassada.
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