O vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho, foi preso
na manhã desta quinta-feira na Operação Eficiência, segunda fase da
Calicute, um desdobramento na Lava Jato. Ex-braço direito do empresário
Eike Batista, Godinho foi acusado de envolvimento com lavagem de
dinheiro e ocultação no exterior de cerca de 100 milhões de dólares
(aproximadamente R$ 317 milhões).
As investigações da Calicute
miram o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, já preso na
penitenciária de Bangu. Godinho é acusado de ser um dos operadores do
esquema de lavagem e ocultação das propinas recolhidas das empreiteiras
que realizavam obras no estado governado por Cabral.
Na operação, a
Polícia Federal emitiu nove mandados de prisão, quatro de condução
coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.
Enquanto o vice do Flamengo já foi preso, Batista foi considerado
“foragido da justiça”, já que não foi encontrado em seu apartamento. Seu
advogado afirmou que o empresário está viajando fora do país.
A
diretoria do Flamengo ainda não se pronunciou sobre a prisão de seu
vice-presidente, um dos homens fortes dentro da equipe Rubro Negra e de
boa relação com a torcida.
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