terça-feira, 11 de abril de 2017

Renan e Jucá receberam R$ 5 milhões em troca de aprovação de MP




Votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado © image/jpeg Votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado 
 
Segundo três delatores da Odebrecht que prestaram depoimento ao Ministério Público em troca de benefícios judiciais, a empreiteira pagou 5 milhões de reais em propina a Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, e Romero Jucá, líder do governo na Casa, em troca da aprovação da MP 627/13. A medida provisória representava um duro embate entre o Palácio do Planalto e construtoras. O texto criava um novo sistema de tributação dos lucros obtidos por empresas multinacionais brasileiras a partir das suas controladas no exterior, mas a então presidente Dilma Rousseff vetou um trecho aprovado pelo Congresso em que as empreiteiras eram blindadas do aumento imediato da tributação de grandes obras no exterior.

No departamento da propina, a transação envolvendo os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá recebeu o apelido de “exportação”, uma referência ao conteúdo da medida provisória.

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