O presidente Michel Temer sancionou as alterações na lei trabalhista
sem fazer menção a vetos ou modificações através de medida provisória. O
ato aconteceu em cerimônia na tarde desta quinta-feira em Brasília. O
presidente classificou a aprovação da reforma como “árdua”, considerou
seu governo como revolucionário e disse que há uma “suposta crise” no
ambiente político.
O
Planalto pedia aos parlamentares que aprovassem o texto sem
modificações, para não atrasar a tramitação. Em troca, o presidente
vetaria os pontos polêmicos, como a permissão de que mulheres grávidas
trabalhem em ambientes insalubres. Essas medidas seriam corrigidas
posteriormente, por meio de medida provisória.
No discurso, Temer
classificou o processo como árduo, e disse que seu governo priorizou o
diálogo, apesar de considerar que houve oposição “política, e não ao
conteúdo” da reforma. Disse também que, nas últimas semanas, tem notado
um aumento no entusiasmo no país, apesar de haver aqueles que dizem que
há uma “suposta crise”.
O presidente também classificou a atitude
de seu governo como corajosa, por abordar reformas que precisavam ser
feitas há tempos. “Não são 4 anos, são 14 meses. E, com toda a modéstia
de lado, estamos revolucionando o país”, disse.
Além do
presidente, discursaram também o ministro do Trabalho )Ronaldo
Nogueira), da Fazenda (Henrique Meirelles) os relatores da reforma na
Câmara (Rogério Marinho – PSDB/RN) e no Senado (Romero Jucá – PMDB/RR) e
o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ives Gandra
Filho.
Arquivado em:Economia
Nenhum comentário:
Postar um comentário