Após ter um vídeo divulgado, na última semana, com
alguns comentários sobre sua carreira e adversários, Neymar foi
protagonista de uma matéria para a revista semanal da Fifa, divulgada
nesta sexta. Em meio às avaliações sobre amizade e admiração no futebol,
o jogador foi elogiado por Romário, entre outros, que defendeu a chance
de o brasileiro ainda conquistar a Bola de Ouro.
"Ele tem tudo
para ser melhor que o Messi. Messi já escreveu sua história com tudo que
conquistou, e Neymar pode fazer o mesmo, até ganhar mais coisas no
futuro. Quem vai saber quantas Copas do Mundo mais Messi poderá
disputar? De qualquer forma, Neymar ainda terá chance de jogar muitos
Mundiais", opinou Romário, tetracampeão do mundo em 1994 e atualmente
senador pelo PSB-RJ.
Romário, dono da casa 11 da seleção durante
grande parte da década de 1990, é um dos ídolos de Neymar, inclusive.
"Sou um grande fã do Romário. Ele é um cara que eu gostaria muito de ter
sido companheiro de time. O mesmo é verdade com Zidane. Com Ronaldo só
tive uma chance de estar em campo, e foi na última partida dele pela
Seleção. Desejava que tivéssemos mais chances para ter atuado juntos",
comentou Neymar.
Assim como confirmou em vídeo divulgado na última
semana, Neymar admitiu que sua maior referência no esporte, desde a
infância, é Robinho, jogador que viu surgir no Santos quando era apenas
um integrante das categorias de base, em 2002, então com dez anos de
idade.
"Eu o admirava quando era garoto e aí tive a grande honra de jogar
com ele não só no Santos como também na seleção", observou o atacante do
Barcelona.
Ao falar sobre as amizades neste meio, o brasileiro
citou a relação com Ganso, que ficou mais distante a partir da ida ao
Barcelona, e com Daniel Alves, principal "parceiro" no elenco
azul-grená.
"Eu era muito próximo do Paulo Henrique Ganso nos
tempos de Santos, mas perdemos um pouco o contato com as mudanças de
clube. Atualmente, Daniel Alves é um dos meus maiores companheiros",
relatou.
Não o lateral, mas outro colega de Barcelona também teceu
elogios ao desempenho de Neymar, que em sua segunda temporada da Europa
já parece estar bem adaptado.
"Jogadores como Neymar precisam de
uma proteção maior. Ele sofre 20 faltas por jogo, mas isso é algo que
está debaixo da pele do jogador. No mais, Neymar é Neymar e não podemos
esquecer que ele tem apenas 23 anos", lembrou Javier Mascherano, novo
capitão do Barcelona.
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