sábado, 3 de outubro de 2015

Não caio antes dela", diz Eduardo Cunha a amigos


InfoMoney

Segundo informações da coluna Expresso da revista Época, ele teria dito a amigos a seguinte frase: ''não caio antes dela'' (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil) 
© Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Segundo informações da coluna Expresso da revista Época, ele teria dito a amigos a seguinte frase: ''não caio antes dela'' SÃO PAULO - Com a credibilidade abalada e o futuro como presidente da Câmara dos Deputados incerto por conta das denúncias sobre os US$ 5 milhões encontrados em quatro contas na Suíça, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer ir ao ataque contra a presidente Dilma Rousseff, a quem atribui a sua derrocada política. Segundo informações da coluna Expresso da revista Época, ele teria dito a amigos a seguinte frase: "não caio antes dela".
A mesma coluna diz que Cunha tentará criar uma comissão para analisar o pedido de impeachment feito pelo jurista e fundador do PT, Hélio Bicudo, e esperará um relatório desta comissão até o dia 21 de outubro. O grande desafio seria obter os dois terços dos votos na casa que comanda para aprovar o pedido de impeachment. Se ele conseguir, Dilma será afastada do Senado até ser julgada.
Alertada das intenções de Cunha, Dilma estaria se preparando para se defender com a ajuda do STF (Supremo Tribunal Federal). A estratégia não seria novidade. De acordo com informações do jornalista Fernando Rodrigues, a presidente teria já instruído seus ministros para que preparem uma estratégica de defesa jurídica caso um processo de impeachment seja aberto na Câmara dos Deputados contra ela. A solução, segundo a reportagem viria justamente do Supremo.

Empreiteira investigada na Lava Jato pagou reforma para Lula



São Paulo — Uma reforma que incluiu até um elevador privado dentro do triplex do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva foi paga pela empreiteira OAS, uma das implicadas no escândalo de corrupção desvendado pela operação Lava Jato. As informações são da revista Veja deste sábado.
Segundo a revista, o apartamento na praia das Astúrias, no Guarujá (litoral de São Paulo) foi entregue à família Lula da Silva em 2014 e entrou em reforma em seguida. As mudanças previam troca no porcelanato e no acabamento de gesso, um escritório e um elevador interno.
Ainda de acordo com a revista, a reforma foi inteira paga pela OAS, que contratou uma empresa reconhecida no mercado por terminar obras de alto padrão em pouco tempo.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “não se pode imputar ao presidente Lula qualquer situação indevida"© Nacho Doce/Reuters Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “não se pode imputar ao presidente Lula qualquer situação indevida"
Segundo a reportagem, as obras eram realizadas com grande discrição. A fechadura era trocada toda semana e, quando os donos do imóvel estavam no local, os trabalhadores precisavam sair.
A existência do apartamento foi revelada pelo jornal O Globo em dezembro passado, mas Lula nega que o imóvel pertença a ele ou sua família. Funcionários a empreiteira, no entanto, disseram à revista que Lula é o dono do imóvel mas que ele está à venda
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OAS e a Lava Jato

De acordo com Veja, o imóvel ainda está no nome da OAS, que teria terminado a obra a pedido de Lula. O prédio estava sendo construído pela Bancoop, que faliu.
A OAS é uma das empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Seu principal executivo e três de seus diretores foram presos. Desde que a investigação foi deflagrada, a empresa passa por uma séria crise financeira.

Ministro da Fazenda vira novo alvo de Lula



Joaquim Levy: O ministro da Fazenda, Joaquim Levy 
© Fornecido por Estadão O ministro da Fazenda, Joaquim Levy BRASÍLIA - Fortalecido após a reforma ministerial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se movimentar agora para convencer a presidente Dilma Rousseff a substituir o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Henrique Meirelles, que comandou o Banco Central de 2003 a 2010. Para Lula, Levy tem “prazo de validade”, que vence quando o governo conseguir aprovar as principais medidas do ajuste fiscal no Congresso.
O ex-presidente já conversou sobre o assunto com a própria Dilma, que, no entanto, não gosta de Meirelles. Os dois foram colegas no governo do petista e protagonizaram duros embates. Lula sugeriu Meirelles para Dilma antes mesmo da nomeação de Levy. Não emplacou. Agora, porém, avalia que a mudança na Fazenda não pode passar do primeiro semestre de 2016.
Três interlocutores do ex-presidente relataram ao Estado que os próximos alvos de Lula, após o aumento de sua influência no Palácio do Planalto, são Levy e a política econômica. Não é só: ele também quer a troca do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.

Vice. Na segunda-feira passada, numa reunião com Michel Temer, em São Paulo, Lula disse que o vice-presidente seria o nome ideal para a Justiça. Disposto a concorrer novamente ao Planalto, em 2018, ele chegou a pedir a Dilma a demissão de Cardozo na reforma do primeiro escalão, sob o argumento de que o ministro não controla a Polícia Federal e permite “vazamentos seletivos” contra o PT na Operação Lava Jato.
Sob pressão, Dilma cedeu aos apelos do padrinho para pôr Jaques Wagner na Casa Civil e despachar Aloizio Mercadante de volta para o Ministério da Educação, mas não aceitou dispensar Cardozo no auge da Lava Jato.

Negativa. “Isso não procede”, disse Lula ao Estado, em resposta enviada por e-mail, ao ser questionado sobre sua intenção de trocar Levy e Cardozo. “Eu aprendi, no exercício da Presidência, que a escolha de ministros é de responsabilidade exclusiva de quem é presidente. A presidenta terminou de concluir uma importante reforma ministerial, para superar as dificuldades atuais e criar condições para a retomada do desenvolvimento, criação de empregos e distribuição de renda.”
Apesar do desmentido, Lula age para mudar os rumos do governo Dilma, que, no seu diagnóstico, carece com urgência de uma agenda positiva. Aos amigos, ele afirma que a reforma ministerial foi importante para atrair o PMDB, soldar a base aliada, barrar pedidos de impeachment e recuperar a estabilidade na economia. Avalia, no entanto, que só isso não basta e diz ser preciso dar “o próximo passo” para retomar o crescimento.

Ajuste. É nesse cenário que se encaixaria a troca de Levy e um afrouxamento do ajuste, com uma política de estímulo ao consumo e abertura de linhas de crédito pelo BNDES. Para que o governo saia do vermelho, Lula defende a volta da CPMF, o imposto do cheque que o Senado derrotou em 2007, e promete trabalhar por sua aprovação.
Em público, porém, a estratégia do ex-presidente, do PT e do Planalto é repetir que as mudanças no primeiro escalão não foram feitas para evitar o afastamento de Dilma pelo Congresso, mas, sim, para pacificar a política e superar a crise econômica.
“Essa defesa que estamos fazendo do governo da presidenta Dilma tem de vir junto com um gesto de mudança da política econômica”, insistiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “O que está havendo é um desajuste, porque não há ajuste possível com essa taxa de juros na estratosfera.”
Um documento da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, também prega uma guinada na política econômica. Segundo o texto, que contou com o aval de Lula, o governo Dilma abandonou o programa defendido na campanha do ano passado, submeteu-se à lógica “liberal”

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

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Ibovespa tem maior alta em 10 meses

Ibovespa tem maior alta em 10 meses com reforma ministerial e dados dos EUA


Reuters

© Paulo Whitaker / Reuters
A Bovespa teve sua maior alta em mais de 10 meses nesta sexta-feira, refletindo a recepção positiva do mercado ao anúncio de reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff e a dados de emprego dos Estados Unidos que podem fazer com que o banco central norte-americano demore mais para elevar a taxa de juro do país.
O Ibovespa subiu 3,8 por cento, a 47.033 pontos, maior alta desde 21 de novembro de 2014, tendo caído 0,75 por cento no pior momento do dia. Na semana, o Ibovespa avançou 4,9 por cento. O giro financeiro do pregão totalizou 5,4 bilhões de reais.
Dilma anunciou redução de oito ministérios, como parte de uma reforma que deve gerar uma economia de 20 por cento nos gastos de custeio e contratação de serviços de terceiros e de 10 por cento na remuneração de ministros.
"O mercado interpreta isso como uma ação, algo que o governo não fez em nenhum momento e tinha ficado devendo. Agora cortou na carne", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora, para quem a situação política instável está entre os principais fatores de pressão para as ações brasileiras.
Figueredo apontou ainda que a Bovespa teve o amparo dos índices norte-americanos, que caíram pela manhã mas acabaram fechando com ganho superior a 1 por cento.
No exterior, o foco foram os dados de emprego dos EUA que mostraram que o setor privado norte-americano, excluindo o agrícola, criou 142 mil postos de trabalho em setembro, enquanto dados de agosto foram revisados para mostrar ganho de apenas 136 mil vagas. Foi o menor ganho em dois meses em mais de um ano.
Os dados alimentaram temores de que a desaceleração global, especialmente da China, esteja enfraquecendo os EUA. Mas, no curto prazo, o dado foi visto como maior chance do banco central norte-americano elevar o juro do país só em 2016, o que é positivo para mercados emergentes como o Brasil, disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM.
DESTAQUES
=PETROBRAS PN, BANCO DO BRASIL E ELETROBRAS ON apareceram entre as altas mais significativas, com ganhos de 10,68 por cento, 6,77 por cento e 7,69 por cento, respectivamente. Segundo Figueredo, da Clear, as ações das estatais reagiram bem ao anúncio da reforma por parte do governo. "São empresas que sofrem muito na mão do governo. Acabam reagindo a essa ação para melhorar o lado fiscal", afirmou. Sobre Petrobras, o jornal Valor Econômico noticiou nesta sexta-feira que a companhia deve realizar apenas 20 bilhões dos 29 bilhões de dólares de investimentos programados para este ano.
=KROTON e Estácio avançaram, respectivamente 10,35 e 8,37 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa. O analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos, afirmou que a volta do ministro Aloizio Mercadante para o Ministério da Educação foi uma influência positiva para os papéis. "Ele pode ser um nome mais forte, experiente, com força maior dentro do PT que pode brigar por mais recursos", disse.
=SMILES ganhou 10 por cento, em movimento de recuperação após perda de 36 por cento desde o início de setembro até a véspera por preocupações com sua controladora Gol e em meio à alta do dólar.
=VIA VAREJO, que não está no Ibovespa, caiu 2,25 por cento diante da notícia de que seu presidente, Líbano Barroso, deixará o cargo para ocupar a recém-criada vice-presidência de operações do Grupo Pão de Açúcar, cujas ações tiveram variação positiva de 0,18 por cento.
=CESP subiu 4,38 por cento. O governo federal propôs pagar 51 milhões de reais em indenizações às empresas que operavam hidrelétricas que tiveram a concessão encerrada e serão levadas a leilão em 6 de novembro, sendo 2 milhões de reais para a estatal paulista.
=FIBRIA E SUZANO caíram 2,64 e 3,27 por cento, nesta ordem. Os papéis foram alvo de embolso de lucros, diante do recuo do dólar em 1,42 por cento ante o real. O dólar elevado favorece exportações das produtoras de celulose.

Supremo autoriza depoimento de Lula na Lava Jato



BRASÍLIA - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta sexta-feira, 2, a Polícia Federal a colher depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “informante” nas investigações do esquema de corrupção na Petrobrás. O pedido para ouvir o ex-presidente foi feito pela PF e teve parecer favorável por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 
No despacho em que autoriza que Lula seja ouvido, Zavascki ressalta que cabe ao procurador-geral e às autoridades policiais apontarem quais diligências devem ser cumpridas no curso da investigação. “O modo como se desdobra a investigação perante o Supremo Tribunal Federal e o juízo sobre a conveniência, a oportunidade ou a necessidade de diligências tendentes à convicção acusatória são atribuições do Procurador-Geral da República e da autoridade policial, a qual se atribui o poder-dever de reunir os elementos necessários à conclusão das investigações, efetuando as inquirições e realizando as demais diligências necessárias à elucidação dos fatos, apresentando, ao final, peça informativa”, escreveu Zavascki. 
ctv-mck-lulacriseptgabrielabilo: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva© Fornecido por Estadão O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Lula será ouvido no inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal e investiga 39 pessoas por suposta construção de um esquema para distribuição dos recursos ilícitos a políticos de ao menos três partidos: PP, PMDB e PT. Zavascki autorizou os depoimentos dos demais nomes apontados pela Polícia Federal e endossados pelo parecer da PGR, entre eles o dos ex-ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência, governo Dilma Rousseff), Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais, governo Dilma) e José Dirceu (Casa Civil, governo Lula).
Para o delegado da PF Josélio Souza, é preciso buscar indícios para verificar eventuais vantagens pessoais recebidas pelo então presidente, como atos de governo que "possibilitaram que o esquema" fosse mantido. Ao recomendar que Zavascki atendesse o pedido da polícia, Janot destacou que o ex-presidente e as novas testemunhas não são investigados. De acordo com o procurador-geral, até o momento não há o que "justifique" a ampliação da lista de investigados perante o Supremo.
No despacho em que autoriza os depoimentos, Zavascki reforça que PF e PGR concordaram quanto à necessidade de colher os depoimentos, que “não ostentam condição de investigados”. “No caso, as manifestações dessas autoridades são coincidentes no sentido de que as pessoas a serem ouvidas em diligências complementares não ostentam a condição de investigadas, mas, segundo se depreende do requerimento da autoridade policial, a condição de informantes”, escreveu o ministro.
Dilma. Teori Zavascki também analisou pedido do PSDB, com base no ofício da Polícia Federal, para tentar liberar a PF a investigar a presidente Dilma Rousseff. Isso porque ao encaminhar relatório ao Supremo, a PF apontou que Dilma não pode ser investigada por conta da vedação prevista na Constituição. Na visão do ministro do STF, o pedido é “inviável”. “Além de tratar de questão estranha ao âmbito deste inquérito, cuja provocação não dispensaria, segundo a jurisprudência aqui assentada, a iniciativa do Ministério Público é importante registrar que o Supremo Tribunal Federal não profere decisões de caráter meramente consultivo, sem pertinência 'com a essência da atividade jurisdicional'”, escreveu Zavascki.
O PSDB pedia que o ministro informasse a PF sobre a possibilidade de proceder interrogatório da presidente Dilma.

Dilma Rousseff corta 8 ministérios e salários de ministros



A presidente Dilma Rousseff em reunião com ministros no Palácio da Alvorada, em Brasília© Lula Marques/ Agência PT A presidente Dilma Rousseff em reunião com ministros no Palácio da Alvorada, em Brasília
São Paulo – A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou hoje o corte de 8 dos 39 ministérios. Inicialmente, a meta do Palácio do Planalto era reduzir 10 pastas. Com a reforma, o PMDB passa a dominar 7 pastas e o PT, nove.
A presidente não divulgou quanto o governo espera economizar com a medida. Há algumas semanas, a expectativa era de que a reforma administrativa rendesse 200 milhões de reais de economia.
A presidente anunciou também que deve reduzir em 10% os salários dos ministros. Dessa forma, o salário de Dilma, do vice Michel Temer e dos chefes das pastas cairá de R$ 30.934,70 para os atuais R$ 27.841,23.
No total, o governo prometeu cortar 3 mil cargos comissionados e cerca de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios - a reforma também atingirá pastas que não entraram nos cortes ou fusões.
Também haverá redução de 20% dos gastos de custeio e imposição de limite gastos com telefone, passagens e diárias.
A presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente da Reforma do Estado. 

Dança das cadeiras

Três novos ministros entraram na equipe de Dilma (veja quem são eles) e sete foram demitidos - entre eles, o ex- ministro do Trabalho Manoel Dias, Renato Janine Ribeiro (ex-Educação) e Arthur Chioro (ex-Saúde), que foi demitido pelo telefone.
Jaques Wagner, que era ministro da Defesa, foi transferido para a Casa Civil. Aloizio Mercandante, para o Ministério da Educação. Aldo Rebelo foi para o Ministério da Defesa.
Nilma Limo Gomes, por sua vez, assume a Secretaria das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Helder Barbalho (PMDB) foi transferido para a Secretaria dos Portos. Miguel Rossetto assume o Ministério do Trabalho e Previdência enquanto Ricardo Berzoini migra para a Secretaria de Governo. Entenda as mudanças.

Veja o que acontece com cada ministério:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
MinistérioO que acontece com o Ministério
 
Advocacia-Geral da União
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Banco Central
Casa Civil
Cidades
Ciência, Tecnologia e Inovação
Comunicações
Controladoria-Geral da União
Cultura
Defesa
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Desenvolvimento Agrário
Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Educação
Esporte
Fazenda
Gabinete de Segurança InstitucionalPerde o status de ministério
Integração Nacional
Justiça
Meio Ambiente
Minas e Energia
Pesca e AquiculturaExtinto. A parte de pesca industrial se fundirá com Agricultura e a pesca artesanal para o Desenvolvimento Agrário
Planejamento, Orçamento e Gestão
Previdência SocialSerá fundido com o Ministério do Trabalho, que vira "Ministério do Trabalho e da Previdência Social"
Relações Exteriores
Saúde
Secretaria da Micro e Pequena EmpresaSerá fundida ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Secretaria de Assuntos EstratégicosExtinto. Fará parte do Ministério do Planejamento. 
Secretaria de Aviação Civil
Secretaria de Comunicação Social
Secretaria de Direitos HumanosFará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade RacialFará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial
Secretaria de Políticas para as MulheresFará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial
Secretaria dos Portos
Secretaria de Relações InstitucionaisSerá fundida com a Secretaria-Geral da Presidência
Secretaria-Geral da PresidênciaSerá fundida com a Secretaria de Relações Institucionais
Trabalho e EmpregoSerá Fundido com a Previdência Social. Transformado em "Ministério do Trabalho e da Previdência Social"
Transportes
Turismo
* Atualizado às 11h44 para incluir ministérios

Salários de Dilma e de Temer também terão corte de 10%



© Fornecido por Notícias ao Minuto
Apesar de a presidente Dilma Rousseff ter anunciado somente a redução do salário dos ministros em 10%, como gesto para ajudar no ajuste fiscal, o seu próprio salário e do vice-presidente da República, Michel Temer, também sofrerão o mesmo corte de 10%. Com isso, o vencimento da presidente, que é de R$ 30.934,70, passará para R$ 27.841,23. O vice-presidente e os ministros recebem a mesma remuneração da presidente da República e também terão seus salários reduzidos na mesma proporção.
Na reforma divulgada na manhã desta sexta-feira, 2, Dilma anunciou a diminuição de 39 para 31 ministérios. Com os salários de ministros, presidente e vice, o governo gastava um total de R$ 1.268.322,70, e agora gastará R$ 918.760,55, uma economia de cerca de R$ 350 mil por mês, ou cerca de R$ 4,5 milhões em um ano, levando em conta o corte das 8 pastas e uma soma incluindo o 13º salário dessas autoridades.
Os novos ministros tomarão posse em uma cerimônia coletiva na próxima terça-feira, dia 6, às 10 horas. Depois, haverá a transmissão de cargo deles em seus respectivos ministérios. Na segunda-feira, a presidente Dilma estará fora do País, em viagem oficial à Colômbia. Com informações do Estadão Conteúdo.

Suíça diz que Cunha abriu firmas de fachada



O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu empresas de fachada em paraísos fiscais para esconder seu nome nas contas registradas na Suíça. A informação foi repassada pelo Ministério Público suíço à Procuradoria-Geral da República. Autos de uma investigação contra o peemedebista foram encaminhadas na quarta-feira, 30, para as autoridades brasileiras. 
A Suíça já congelou cerca de US$ 5 milhões em quatro contas bancárias cujos beneficiários são o presidente da Câmara e seus parentes.
Auditoria interna do banco que guarda esses valores – cujo nome não foi divulgado – foi responsável pelo informe que levou à abertura da ação criminal contra Cunha no país europeu por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Em abril deste ano a instituição financeira entregou aos procuradores suíços um informe no qual sugeria que o peemedebista havia criado uma estrutura para tentar esconder seu nome da conta. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, Cunha abriu empresas de fachada em paraísos fiscais que seriam as titulares das quatro contas. Seu nome, portanto, apenas apareceria como um “beneficiário”.
De acordo com investigadores da Suíça, a manobra é normalmente usada por quem tenta esconder algo, seja da Justiça ou de algum ator exterior. A auditoria do banco suíço também encontrou “disparidades” entre a renda do deputado declarada e os valores transferidos. Parte dos depósitos vinham de contas que já estavam sendo rastreadas.
“O Escritório do procurador-geral da Suíça confirma que abriu um processo criminal contra Eduardo Cunha sob a base de suspeita de lavagem de dinheiro, ampliando em sequência para corrupção passiva”, informou a assessoria o procurador-geral Michael Lauber.
O presidente da Câmara já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

Petrobrás

A apuração da movimentação das contas teve início com a cooperação entre os procuradores dos dois países. A Suíça investiga os pagamentos relacionados com a Petrobrás desde março de 2014 e, durante meses, pediu que bancos entregassem à Justiça detalhes sobre dezenas de contas. Até agora, mais de 300 já foram identificadas e bloqueadas com cerca de US$ 400 milhões. Mais de US$ 150 milhões já estão autorizados a retornar ao Brasil.
Mais de 30 bancos do país passaram a colaborar no caso, entre os quais Julius Baer, Pictet, Cramer, HSBC e outros de grande porte. Autoridades suíças chegaram a reconhecer que o “caso Petrobrás” teve um importante impacto na praça financeira.
O Ministério Público da Suíça repassou à PGR no Brasil todos os dados obtidos, sem prosseguir com a investigação criminal contra Cunha. Fundamental na localização das contas atribuídas a Cunha foram os depoimentos prestados por acusados que fecharam acordos de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato. Os suíços abriram investigações criminais, por exemplo, contra os lobistas Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando “Baiano”, e João Augusto Henriques, apontados como operadores do PMDB. Cunha e sua defesa não se manifestaram sobre as apurações na Suíça.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Empresa de filho de Lula recebeu de consultoria



Luís Cláudio confirma os pagamentos. 
© Foto: Paulo Pinto/Estadão Conteúdo Luís Cláudio confirma os pagamentos. Uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar pela Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos.
A Marcondes & Mautoni Empreendimentos fez repasses à LFT Marketing Esportivo, aberta em março de 2011 por Luís Cláudio. Os valores alcançam R$ 2,4 milhões e foram transferidos em parcelas de R$ 400 mil, conforme apurou o Estado. Naquele mesmo ano, a medida provisória começou a vigorar.
Luís Cláudio confirma os pagamentos. Em nota, ele informou, por meio de seus advogados, que a LFT prestou serviços à Marcondes & Mautoni na área de “marketing esportivo”, mas não os especificou. “O referido valor foi devidamente contabilizado e declarado”, disse.
O empresário alega que seu ramo de trabalho “sempre foi o esporte, exclusivamente na esfera privada”. Luís Cláudio afirma que sua empresa realizou “projetos” para a Marcondes & Mautoni, “sempre na sua área de atuação”.

Representante

Aberta em agosto de 1998, a Marcondes & Mautoni atua como representante de montadoras em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea). Nos registros da Receita Federal, não há nenhuma referência ao esporte entre as atividades econômicas da empresa.
O dono do escritório, Mauro Marcondes Machado, atua há décadas como representante de montadoras nas entidades do segmento automotivo. “Há quase 40 anos ele é vice-presidente e tem cargos dentro da Anfavea. É uma pessoa que tem profundo conhecimento do setor”, justificou o presidente da MMC Automotores, representante da Mitsubishi, Robert Rittscher, em depoimento à CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) no Senado.
Os repasses para a empresa de Luís Cláudio foram identificados em investigação sobre transações financeiras da Marcondes & Mautoni. A empresa está na mira da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Carf, realizada conjuntamente pela Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda. A Marcondes & Mautoni é suspeita de ter operado para reduzir, irregularmente, uma multa aplicada pelo “tribunal da Receita” à MMC Automotores.

‘Ilação’

Procurada pelo Estado, a Marcondes & Mautoni informou jamais ter feito “qualquer repasse a qualquer empresa ou pessoa”. Em nota, sustentou que “jamais houve qualquer gestão de quem quer que seja em nome da M&M, ou a seu pedido, ou para qualquer de seus clientes, no ambiente de governo, sendo um despautério qualquer ilação em sentido contrário”. E alegou que faz “todos os seus negócios sempre com observância à legislação”. A empresa não deu explicações sobre serviços prestados à empresa de Luís Cláudio.

Mensagens de empreiteiro ligam doações à campanha de Dilma à Petrobrás



Mensagens enviadas por celular pelo dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e um executivo do grupo, no final de julho de 2014, sugerem que as doações da empreiteira para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff estavam relacionadas ao recebimento de valores dos contratos que ele detém na Petrobrás, revela análise feita pela Polícia Federal com base em material anexado aos autos da Operação Lava Jato.
Em um dos trechos do material analisado pela PF, o executivo subordinado de Pessoa na UTC sugere que repasses da empreiteira à campanha eleitoral do PT foram “resgatados” de dinheiro desviados da Petrobrás. Neste mês, o Supremo Tribunal Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar o ministro Edinho Silva (chefe da Secretaria de Comunicação Social), que foi o tesoureiro da campanha da presidente no ano passado.
A troca de mensagens indica que o chefe de gabinete de Edinho Silva, Manoel Araújo Sobrinho, foi a ponte de cobrança desses valores, pagos em duas parcelas. Às 10h33 do dia 29 de julho de 2014, quando já estava valendo o calendário oficial da campanha eleitoral, Walmir Pinheiro Santana, um dos executivos da UTC, escreve para o Pessoa: “RP, vc acha que eu devo ligar para o contato que o bovino religioso passou???.”
A Polícia Federal não identificou quem seria “bovino religioso”. Porém, duas horas depois, Ricardo Pessoa responde que esteve com um interlocutor, cujo nome foi ocultado por tarja no documento da PF, e passa as orientações de quem procurar e o valor “acertado”: “A pessoa que você tem que ligar é Manoel Araújo tel: 16 (…). Acertado 2.5 dia 5/8 (até) e 2.5 até 30/8. Ligue para ele que está esperando. O problema é bem maior. Me dê resposta.”

Coincidentes

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há o registro de duas doações de R$ 2,5 milhões para a campanha de Dilma em datas coincidentes com as comunicações de Ricardo Pessoa e o subordinado dele na UTC. Uma doação ocorreu no dia 5 de agosto, como indicado por Pessoa, e outra do dia 27 de agosto, três dias antes do combinado.
Do total de doações que a UTC fez nas eleições de 2014 – R$ 52,2 milhões – , R$ 14,7 milhões foram para os comitês de candidatos, dos quais a campanha da petista recebeu R$ 7,5 milhões. Houve um terceiro repasse de R$ 2,5 milhões no dia 22 de outubro em nome do comitê de Dilma.
O nome de Manoel Araújo caiu no radar da Lava Jato quando foram encontrados os registros de doação da UTC. Em um deles, o nome do chefe de gabinete aparece como contato do comitê da campanha de Dilma e o nome do ministro Edinho Silva, como responsável pela emissão do recibo. Em um dos registros, anotado à caneta, consta: “2.500 – 05/08 / 2.500 – 30/08”. Um dos números de telefone de contato de Araújo é o mesmo da mensagem mandada por Pessoa ao seu executivo, com código de área 16. O outro é o telefone do comitê da campanha presidencial, em Brasília.
A análise dos equipamentos apreendidos com os executivos da UTC mostra ainda que no dia 24 de julho de 2014, Pessoa recebeu um e-mail de um interlocutor agendando encontro no comitê da campanha presidencial em Brasília, às 11h do dia 29 – quando se dá a troca de mensagens. O nome do interlocutor da agenda marcada está encoberto com tarja pela PF, bem como o nome da presidente Dilma Rousseff, porque eles não podem ser investigado pela Justiça na primeira instância.

Petrobrás

Às 15h23, duas horas e meia após ser orientado por Pessoa a procurar Manoel Araújo, o executivo da UTC escreve para o chefe. “Já estive com ele. Abrs”. Os dois então seguem a troca de mensagens sobre os valores a serem pagos. “Ele pensa que é 5, mas é 4. Ele me pediu 1. Então só dei 1. Contorne ai pois ainda tem rescaldo”, orienta Ricardo Pessoa.
Na mensagem subsequente na análise da PF, o executivo da UTC sugere então o abatimento de valores doados e também relaciona os pagamentos à entrada de dinheiro da “PB”, que seria a sigla usada por eles para Petrobrás.
Walmir Pinheiro Santana foi preso com Pessoa em 14 de novembro de 2014, alvo da 7.ª fase da Lava Jato, batizada de Juízo Final.
“RP, posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Tá pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5mm”, pergunta o executivo, na mensagem já no dia 1ª de agosto.
O dono da UTC concorda: “Ok pode. Você não resgatou nada ainda certo?”.
O executivo da UTC interlocutor de Pessoa, apontado pela PF como operador de pagamentos da empreiteira, fala em “contribuição” e resgates. Para investigadores, os resgates poderiam ser a compensação de valores pagos em propina.
“Esta semana já foi 6,35 de contribuição e não resgatamos nada”.
Pessoa fez acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Ele confessou ter repassado valores de propina para o PT e citou 18 políticos.

COM A PALAVRA,FLAVIO CAETANO, COORDENADOR JURÍDICO DA CAMPANHA PRESIDENCIAL

“Informamos mais uma vez que Manoel Araújo foi funcionário contratado pela campanha, responsável pelos procedimentos formais e emissão de recibos de doações eleitorais. Reafirmamos que todas as doações de empresas estão declaradas e foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral por unanimidade. As doações foram efetuadas cumprindo o que determina a legislação eleitoral vigente.”
Flavio Caetano, coordenador jurídico da campanha presidencial

Caixa encarece financiamento de novo;

Caixa encarece financiamento de novo; veja altas desde 2014



A partir desta quinta-feira, 1º de outubro, os financiamentos imobiliários pela Caixa passam a ficar mais caros. Esse novo aumento de juros, o terceiro do ano, pode gerar custos adicionais de até 38 mil reais no valor final do financiamento. E se a comparação for feita com os juros praticados no final de 2014, o custo adicional na compra do imóvel é ainda maior e pode chegar a até 177 mil reais.
Esses aumentos foram verificados a partir de uma simulação realizada pelo Canal de Crédito, site especializado em operações de crédito, que comparou os custos dos financiamentos de imóveis pela Caixa em 2014 com os custos verificados depois de cada uma das três elevações de juros realizadas pelo banco neste ano: em janeiro, abril e agora em outubro. 
As elevações nas taxas de juros são resultado da menor captação de recursos pela poupança, principal fonte de recursos do país para a aquisição e a construção de imóveis.
Os aumentos afetam todas as linhas de crédito da Caixa, desde aquelas voltadas a clientes sem relacionamento prévio com o banco, até aquelas oferecidas a servidores públicos e clientes com relacionamento, que recebem salário pelo banco.
Os financiamentos mais afetados são aqueles voltados a imóveis de maior valor, que se enquadram no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Já os financiamentos que se enquadram no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) sofreram menos.
O SFH engloba financiamentos de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e de até 650 mil reais nos outros estados. Os demais financiamentos são feitos dentro do SFI.
Confira a seguir como as elevações de juros aumentaram os custos finais dos financiamentos de imóveis de 500 mil reais.
Linhas de crédito // Valor final do financiamento em 2014 (juros) // Valor final do financiamento em jan/15 (juros) // Valor final do financiamento em abr/15 (juros) // Valor final do financiamento em out/2015 (juros)
Taxa Balcão // R$ 1.011.370,33 (9,15%) // R$ 1.011.370,33 (9,15%) // R$ 1.053.200 (9,45%) // R$ 1.078.079 (9,90%)
Relacionamento // R$ 989.120,66 (8,75%) // R$ 1.003.037,24 (9,00%) // R$ 1.042.047,14 (9,30%) // R$ 1.072.556 (9,80%)
Relacionamento+Salário // R$ 961.209,32 (8,25%) // R$ 986.334,94 (8,70%) // R$ 1.028.231 (9,00%) // R$ 1.055.968 (9,50%)
Servidor (Relacionamento) // R$ 971.292,09 (8,60%) // R$ 986.334,94 (8,70%) // R$ 1.028.231 (9,00%) // R$ 1.055.968 (9,50%)
Servidor (Relacionamento+Salário) // R$ 947.202,5 (8,00%) // R$ 975.180,03 (8,50%) // R$ 1.011.725,81 (8,80%) // R$ 1.044.891 (9,30%)
E agora veja quais foram os aumentos em reais e em termos percentuais:
Condições da simulação: valor do imóvel: 500 mil reais; entrada: 20% do valor do imóvel; valor do financiamento: 400 mil reais; prazo: 360 meses; idade do comprador: 45 anos.
Linhas de crédito // Aumento sobre 2014 em R$ // Aumento sobre 2014 em % // Aumento sobre maio em R$ // Aumento sobre maio em %
Taxa Balcão // R$ 66.709,00 // 6,6% // 24.879 // 2,4%
Relacionamento // R$ 83.435,00 // 8,4% // 30.509 // 2,9%
Relacionamento+Salário // R$ 94.759,00 // 9,9% // 27.737 // 2,7%
Servidor (Relacionamento) // R$ 84.676,00 // 8,7% // 27.737 // 2,7%
Servidor (Relacionamento+Salário) // R$ 97.689,00 // 10,3% // 33.165 // 3,3%
Confira a seguir como as elevações dos juros aumentaram os custos finais dos financiamentos de imóveis de 800 mil reais.
Condições da simulação: valor do imóvel: 800 mil reais; entrada: 20% do valor do imóvel; valor do financiamento: 640 mil reais; prazo: 360 meses; idade do comprador: 45 anos.
Linhas de crédito // Valor final do financiamento em 2014 (juros)* // Valor final do financiamento em jan/15 (juros) // Valor final do financiamento em abr/15 juros) // Valor final do financiamento em out/15 (juros)*
Taxa Balcão // R$ 1.454.253 (9,20%) // R$ 1.593.136 (11,00%) // R$ 1.593.136 (11,00%) // R$ 1.631.294 (11,50%)
Relacionamento // R$ 1.446.469 (99,10%) // R$ 1.570.090 (10,70%) // R$ 1.570.090 (10,70%) // R$ 1.608.391 (11,20%)
Relacionamento+Salário // R$ 1.438.686 (9,00%) // R$ 1.554.726 (10,50%) // R$ 1.554.726 (10,50%) // R$ 1.593.094 (11.00%)
Servidor (Relacionamento) // R$ 1.423.120 (8,80%) // R$ 1.554.726 (10,50%) // R$ 1.554.726 (10,50%) // R$ 1.593.094 (11,00%)
Servidor (Relacionamento+Salário) // R$ 1.411.395 (8,65%) // R$ 1.531.680 (10,20%) // R$ 1.531.680 (10,20%) // R$ 1.554.743 (10,50%)
Veja na tabela a seguir os aumentos em reais e em termos percentuais:
Aumento sobre 2014 em R$ // Aumento sobre 2014 em % // Aumento sobre maior em R$ // Aumento sobre maior em %
R$ 177.041,00 // 12,20% // R$ 38.158,00 // 2,40%
R$ 161.921,00 // 11,20% // R$ 38.301,00 // 2,40%
R$ 154.408,00 // 10,70% // R$ 38.368,00 // 2,50%
R$ 169.974,00 // 11,90% // R$ 38.368,00 // 2,50%
R$ 143.348,00 // 10,20% // R$ 23.063,00 // 1,50%
Fonte: Canal do Crédito

Surpresas

Como é possível observar pelas simulações, as elevações de juros provocaram elevações significativas nos custos finais dos financiamentos. Segundo Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, o que mais assusta em todo esse movimento da Caixa é a imprevisibilidade dos aumentos.
Ele afirma que a Caixa ainda tem espaço para novas elevações, sobretudo porque os financiamentos regulados pelo SFH, que são aqueles de menor valor, podem ter juros de até 12% ao ano e atualmente a maior taxa cobrada pela Caixa nas linhas de crédito que entram no SFH é de 9,9%. 
"A Caixa saiu de taxas de 8% ao ano para 9,9% ao ano em menos de um ano, então ela tem margem para subir ainda mais os juros já que ela pode chegar a taxas de até 12% no SFH", diz Prata.
Além dos aumentos em si, que já são suficientemente prejudiciais, Prata diz que a forma como a Caixa está anunciando os aumentos piora ainda mais a situação, já que ao anunciar as elevações de juros de forma fragmentada, o banco dificulta o planejamento financeiro de potenciais compradores de imóveis e de participantes do mercado.
Casa própria: Caixa elevou os juros dos financiamentos três vezes em menos de um ano© Thinkstock/karelnoppe Casa própria: Caixa elevou os juros dos financiamentos três vezes em menos de um ano
"Não dá para saber se a Caixa está aumentando os juros para ajustar sua margem operacional e cobrir seus custos, ou se ela está fazendo um movimento para restringir o crédito. Isso deixa o mercado inseguro", diz.

Descontos

Ainda que os juros dos financiamentos estejam maiores, com a menor demanda para aquisição de imóveis, compradores podem encontrar bons descontos, na opinião de Prata. 
Assim, se o imóvel estiver com um preço atrativo, ele pode compensar os maiores custos do financiamento. Mas é importante avaliar o preço de casas e apartamentos semelhantes para verificar se o desconto é real e fazer algumas continhas para checar se esse desconto é capaz de cobrir o gasto adicional com o financiamento.
Prata lembra que, caso o comprador entre em um financiamento com taxas altas para aproveitar uma boa oportunidade de compra, é possível fazer a portabilidade de crédito e transferir o financiamento a outro banco futuramente.
Assim, se as taxas dos financiamentos ficarem mais baixas nos próximos anos, é possível migrar a dívida para outro banco que ofereça essas taxas menores, em linha com o mercado.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

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'Lula corrompe a sociedade brasileira', diz Hélio Bicudo


<p>O jurista é um dos pioneiros do Partido dos Trabalhadores.</p>© Fornecido por Notícias ao…
O jurista e um dos pioneiros do Partido dos Trabalhadores Hélio Bicudo afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu de forma ilícita usando a figura da Presidência da República. Segundo Bicudo, "Lula se corrompeu e corrompe a sociedade brasileira como ela é hoje através da sua atuação como presidente da República", declarou.
Bicudo se afastou do PT em 2005, quando explodiu o escândalo do mensalão. Recentemente, protocolou, na Câmara dos Deputados, um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Questionado sobre o que mais o decepcionou em sua trajetória no PT, Bicudo foi taxativo: "O que mais me impressionou foi o enriquecimento ilícito do Lula. Ninguém fala nisso, mas eu conheci o Lula numa casa de 40 metros quadrados. Hoje, o Lula é uma das grandes fortunas do país. Ele e os seus filhos".
"Eu conheci o Lula quando ele era um postulante ao governo do Estado de São Paulo; eu entrei como vice na chapa, nos anos 80", disse Bicudo. "Era um panorama completamente diferente do que se vê hoje no Lula quando ele fala. Ele falava para obter o poder e usar o poder em benefício próprio e dos seus, da sua família e todo mundo sabe disso."