sábado, 11 de julho de 2015

Com gol contra e bico de Pedro Rocha, Grêmio vence Vasco na Arena

Com gol contra e bico de Pedro Rocha, Grêmio vence Vasco na Arena


Com um gol contra de Anderson Salles, após lambança do goleiro Charles, e um belo arremate de bico de Pedro Rocha que terminou na rede, o Grêmio bateu o Vasco para mais de 30 mil gremistas na Arena na noite deste sábado (11).
O Tricolor alcança a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, com a mesma pontuação do líder Atlético Mineiro, que ainda joga na rodada. Já o Cruz-Maltino segue no Z4.
Vasco dá espaços
Celso Roth optou por velocidade na frente, começando com Dagoberto no ataque, na vaga de Gilberto. Andrezinho era o responsável pela criação das jogadas, mas era claro que quem conseguia colocar mais a bola no chão era o Grêmio.
Com gol contra e bico de Pedro Rocha, Grêmio vence Vasco na Arena© Paulo Fernandes/Vasco.com.br Com gol contra e bico de Pedro Rocha, Grêmio vence Vasco na Arena
Roger já tem um time mais compacto, com mais entrosamento. A primeira chance de gol foi de Giuliano, que recebeu na área após ótima jogada de Luan, mas o arremate saiu torto. 
O Cruz-Maltino marcava mal pelas laterais. Na esquerda, o atacante Luan conseguia se aproveitar dos espaços, enquanto na direita a avenida deixada por Christianno era usada por Galhardo. 
Apesar dos espaços e do péssimo jogo do rival, o Tricolor não conseguiu acertar o gol por muitas vezes, e Charles só trabalhou nas saídas de gol (desastrosas em sua maioria).
No ataque, a única opção dos vascaínos no primeiro tempo foi na bola parada com Rodrigo. Uma no início, outra já perto do fim. Marcelo Grohe espalmou ambas. 
Novas trapalhadas e gols
O Tricolor dominava o jogo. Tinha a posse de bola e a liberdade para trabalhar as jogadas em busca do gol. Luan quase marcou após receber lançamento da defesa e tocar por cima de Charles, mas a bola saiu. 
Para tentar acabar com o marasmo ofensivo de sua equipe, Roth mudou a dupla de ataque e colocou Herrera e Éder Luís nos lugares de Dagoberto e Riascos. 
Os jogadores não tiveram tempo para mostrar uma mudança. Os erros vascaínos do primeiro tempo voltaram a aparecer. Galhardo recebeu nas costas de Christianno na esquerda e mandou para a área. Em mais uma saída estabanada, Charles acabou por jogar a bola em cima de Anderson Salles e ver a redonda entrar na própria meta: 1 a 0. 
A vitória ainda seria confirmada com Pedro Rocha, que recebeu boa bola de Giuliano e bateu de bico para balançar novamente a rede e garantir os três pontos. 

13ª AULA = ADVÉRBIO

Advérbio

Gramática

 Advérbio é uma categoria gramatical invariável que associada aos verbos indicam as circunstância da ação verbal, aos adjetivos intensificam as qualidades expressadas, e a outros advérbios, intensificando seu sentido:
O advérbio pode ser classificado de acordo com as circunstâncias que exprime, pode ser:

- de dúvida: Márcio talvez dispute o governo do estado.
- de lugar: Cristina mora bem ali.
- de modo: Saiu da sala vagarosamente.
- de tempo: Saí cedo.
- de intensidade: A mãe está bastante preocupada com a filha.
- de afirmação: Realmente aceitaram sua sugestão.
- de negação: Não fale nada do assunto.

O advérbio, assim como muitas outras palavras existentes na Língua Portuguesa, advém de outras línguas. Assim sendo, tal qual o adjetivo, o prefixo “ad-” indica a ideia de proximidade, contiguidade. Essa proximidade faz referência ao processo verbal, no sentido de caracterizá-lo, ou seja, indicando as circunstâncias em que esse processo se desenvolve. 
Dessa forma, para melhor esclarecer o que estamos afirmando, voltemos nossa atenção para um fragmento extraído de uma das criações de Manuel Bandeira, intitulada “Poema só para Jaime Ovalle”:
[...]
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...

- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei. 
No segundo verso, constatamos que o vocábulo humildemente, por estar acompanhando a forma verbal “pensando” (forma nominal do verbo pensar – gerúndio), ocupa a função de caracterizá-la, ou seja, indicar a forma como o “eu lírico” estava pensando – humildemente.
Dada essa constatação, podemos afirmar que o advérbio se relaciona aos verbos da língua, no sentido de caracterizar os processos expressos por ele. Contudo, ele não é modificador exclusivo desta classe (verbos), pois também modifica o adjetivo e até outro advérbio. Para constatarmos, eis que seguem alguns exemplos:
Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, você está até bem informado.
Temos o advérbio “distantemente” que modifica o adjetivo alheio, representando uma qualidade, característica.
O artista canta muito mal.
Nesse caso, o advérbio de intensidade “muito” modifica outro advérbio de modo – “mal”.
Em ambos os exemplos pudemos verificar que se tratava de somente uma palavra funcionando como advérbio. No entanto, ele pode estar demarcado por mais de uma palavra, que mesmo assim não deixará de ocupar tal função. Temos aí o que chamamos de locução adverbial, representada por algumas expressões, tais como: às vezes, sem dúvida, frente a frente, de modo algum, entre outras.
Mediante tais postulados, afirma-se que, dependendo das circunstâncias expressas pelos advérbios, eles se classificam em distintas categorias, uma vez expressas por:

 Locução adverbial
Locução adverbial é uma expressão formada de duas ou mais palavras que exercem função adverbial:
Exemplo: Vi um avião voando ao longe. (ao longe: locução adverbial indicativa de lugar, constituída de preposição + artigo + advérbio).

Grau do advérbio
• Comparativo:
- de igualdade: Moro tão longe quanto ele.
- de superioridade: Moro mais longe que ele.
- de inferioridade: Moro menos longe que ele.

• Superlativo absoluto:
- sintético: Moro longíssimo.
- analítico: Moro muito longe. 

 Alguns advérbios aparecem flexionados:
- no diminutivo: Ele chegou e ficou pertinho de mim.
- com o acréscimo de prefixos: Moro superlonge daqui.

De acordo com as circunstâncias, os advérbios se classificam de formas distintas De acordo com as circunstâncias, os advérbios se classificam de formas distintas

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Quadro 'Panela de Bairro' ensina moqueca de ovo e camarão

Quadro 'Panela de Bairro' ensina moqueca de ovo e camarão

Repórter Dalton Soares mostra as dicas para conseguir um prato saboroso.
Telespectadores também podem sugerir uma receita pelo canal VC no G1.

Do G1 BA
O quadro "Panela de Bairro" do Bahia Meio Dia deste sábado (11) ensinou uma receita de moqueca de ovo e camarão. Veja o passo-a-passo da receita no texto abaixo. Para sugerir uma receita ao Panela de Bairro.
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Ingredientes
Um chuchu picado e cozido
Uma cebola em rodelas
Um pimentão em rodelas
Um tomate em rodelas
100 gramas de camarão seco
200 gramas de camarão fresco
300 ml de leite de coco
5 colheres de sopa de azeite de dendê
4 ou 5 ovos (até cobrir o diâmetro da panela)
Coentro a gosto
Pimenta doce para decorar
Como fazer
Em uma panela de barro , já no fogo,  colocar em camadas : a cebola, o pimentão, o chuchu, o tomate, os camarões secos e frescos, leite de coco,  e azeite de dendê. Deixar cozinhando até soltar a água dos ingredientes e quebrar os ovos por cima de tudo. Tapar e acrescentar o coentro quando os ovos estiverem endurecidos. Decorar com as pimentas.   
SERVIÇO
Jairinho "de Xêpa"
Endereço: Rua Jardim Tarumã, quadra 2, lote 43, Itinga, Lauro de Freitas.
(Rua da Escola Roselândia)
(71) 8857 5414

O que significa sonhar com cobra?

O que significa sonhar com cobra?


O que significa sonhar com cobra?© Fornecido por Personare O que significa sonhar com cobra? Uma das formas mais eficientes de estarmos conscientes de nós mesmos é através da interpretação de sonhos. Essa prática, além de promover o autoconhecimento, nos ajuda a tomar decisões e amplia a compreensão sobre a vida, evitando problemas de saúde psíquica como fobias, ansiedade e depressão.
O que a cobra simboliza?
Quando cobras aparecem num sonho, uma reação comum é considerar como um presságio de engano e traição, tanto que há a frase "fulano(a) é uma cobra." Mas a cobra ou serpente, embora seja vista como um animal traiçoeiro e assustador, também aparece em vários símbolos da área da saúde como medicina, fisioterapia e nutrição.
Cobras podem produzir um veneno mortal, mas que também se torna antídoto e cura para si mesmo. Do ponto de vista psíquico, podemos pensar que se trata de um aspecto em nós mesmos que é sombrio, inconsciente e reage de maneira impulsiva e defensiva, mas que é ao mesmo tempo a nossa cura.
Um aspecto que somente consciente pode se tornar antídoto. O contato com a serpente poderia então ser destrutivo, como uma mordida ou um ataque, mas benéfico, representando cura e regeneração ou o restabelecimento da saúde e do equilíbrio.
Outro aspecto que vale destacar é a troca de pele das cobras, isto é, o ciclo de transformação e renovação, o morrer e renascer, os ciclos e as passagens. Simbolicamente, este aspecto sugere o desapego, a capacidade de deixar para trás o que não serve mais, não é mais útil em sua vida. Outro hábito de algumas espécies de cobra que também pode representar o desapego é que ela abandona os ovos quando estão prestes a eclodir - o que poderia indicar um simbolismo voltado para a busca da independência.
Como interpretar?
Uma serpente que dá o bote no sonhador pode indicar um contato mais violento e inevitável com os instintos e reações. Uma serpente enrolada e inerte pode denunciar passividade e, talvez, estagnação.
Matar uma serpente pode estar relacionado a "matar", livrar-se dos instintos ou possíveis medos e angústias gerados pelos instintos. Isso pode ser positivo se o sonhador tem assumido uma postura instintiva e negativa, prejudicando a convivência com outras pessoas e sabotando a si mesmo espontaneamente, por exemplo. Por outro lado, matar uma cobra em sonho pode ser negativo se o sonhador já é alguém que não entra em contato com essa dimensão de si mesmo, sugerindo ainda mais passividade e limitando suas próprias emoções.
Ser morto por uma cobra pode indicar uma dominância dos instintos sobre a consciência, "trocando os pés pelas mãos" em atitudes, pensando apenas na defesa pessoal e na satisfação dos próprios desejos.
Aplicações
Mas o que tantos simbolismos têm a ver com a nossa realidade, afinal? O processo de amplificação traz o sonho para a vida do sonhador, considerando os outros elementos presentes nele. A partir de algumas perguntas, é possível compreender o que o inconsciente quer nos transmitir:
Primeiro passo: refletir sobre o contexto do sonho
Como é essa cobra/serpente? Qual é a ação do animal no sonho: ela ataca o sonhador, encara-o, desliza sobre ele? Ela é ameaçadora, amiga, indiferente?
Que sentimentos do sonhador estão relacionados à cobra: medo, simpatia, nojo, fascínio? Ela está viva ou morta? É grande ou pequena? Essa serpente comporta-se como um réptil ou tem ares fantásticos como comunicar-se com o sonhador ou ter poderes? Eu estou sendo perseguido pela cobra ou eu estou fugindo da cobra?
Segundo passo: refletir sobre o que o inconsciente pode estar sinalizando
  • Estou com dificuldades de deixar algo no passado? Tenho reagido com apego ao que preciso me desprender?
  • Como tenho encarado essa necessidade momentânea de me abrir para mudanças?
  • De que maneira tenho reagido a uma mudança de ciclos? Há algo que realmente precisa ser concluído, deixado para trás e haver algum renascimento?
  • Estou me comportando de um jeito viciado, com algum hábito que teimosamente nutro e tem me prejudicado? Como posso não me identificar mais com este comportamento e desenvolver novos hábitos?
  • Preciso ser mais flexível, não adotando uma atitude tão rígida, fanática ou autoritária?
Nossos especialistas
- Thaís Khoury é formada em Psicologia pela Universidade Paulista, com pós-graduação em Psicologia Analítica. Utiliza a interpretação dos sonhos, a calatonia e a expressão criativa em seus atendimentos.
- Yubertson Miranda, formado em Filosofia pela PUC-MG, é simbologista, numerólogo, astrólogo e tarólogo.
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Sobre o autor
Thaís Khoury 
© Fornecido por Personare Thaís Khoury
É formada em Psicologia pela Universidade Paulista, com pós-graduação em Psicologia Analítica. Utiliza a interpretação dos sonhos, a calatonia e a expressão criativa em seus atendimentos. 

Moradores de cidade no Ceará afirmam ter contatos com alienígenas

Moradores de cidade no Ceará afirmam ter contatos com alienígenas


<p>Psiquiatras examinaram um homem, que, segundo o filho, ficou com a mente "apagada".</p>© Fornecido por Notícias ao…
A história do Seu Barroso, da cidade de Quixadá, interior do Ceará, é conhecida de todos. Em 1976, ele alegou ter sido abduzido por extraterrestres, conforme reportagem do Globo Reporter dessa sexta. Seu Barroso conta que ia pela estrada, por volta das 4h30 da manhã, quando foi atingido por uma luz intensa que vinha do céu. Seu filho, Leonardo Barroso, conta o episódio “O calor foi tão grande que a pele dele queimou, como fosse queimado de fogo”. Seu Barroso nunca mais se recuperou do ocorrido.
Psiquiatras examinaram o homem, que, segundo o filho, ficou com a mente "apagada". Leonardo teve que cuidar dos negócios do pai. Virou chefe da família aos 24 anos de idade, e culpa os extraterrestres por isso.
Já Bob, que ganha a vida consertando eletrodomésticos e é considerado uma autoridade no assunto ufologia, alega que há 35 anos faz contato com seres que dominam tecnologias muito mais sofisticadas. Robisson Alencar, comerciante, conta que Quixadá é um ponto estratégico no planeta, onde os alienígenas tem um portal mais forte. Os minérios contidos na cidade, como urânio, esmeralda verde, esmeralda preta, e os monólitos em si, que formam um círculo de pedra, como se fosse um ninho, que gera uma força magnética muito forte. Ainda de acordo com Robisson, os extraterrestres são de toda parte, de muitas galáxias, de muito longe.
Não conseguimos uma resposta, mas relatos de misteriosas aparições no céu de Quixadá estão registrados até no Arquivo Nacional.

Ronaldinho Gaúcho é o novo reforço do Fluminense

Ronaldinho Gaúcho é o novo reforço do Fluminense


Falta só assinar! Fluminense terá o Ronaldinho do passado? Reveja gols do craque © Getty Falta só assinar! Fluminense terá o Ronaldinho do passado? Reveja gols do craque É oficial. Ronaldinho Gaúcho é o novo reforço do Fluminense. O jogador anunciou, em suas contas oficiais do Twitter e do Instagram, o acerto com o clube. Eleito melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, o meia chega para ser o novo camisa 10 tricolor, em um projeto arquitetado em conjunto pelos departamentos de futebol e marketing.

Ronaldinho Twitter Fluminense © Reprodução/Twitter Ronaldinho Twitter Fluminense Com vencimentos que podem chegar a R$ 800 mil, Ronaldinho é o grande reforço tricolor do ano. Ele se junta a Osvaldo e provavelmente Wellington Paulista nas adições do clube durante a janela de transferências. 
Após a saída de Marlone, Wagner e Martinuccio, o Fluminense carecia de reposição para a posição. Além disso, com o alívio na folha gerado pela economia de salário dos três, o clube tinha espaço para a contratação de um jogador de grande porte para ser titular.
As tratativas entre Fluminense e Ronaldinho começaram logo que o jogador deixou o Querétaro, do México. No início, apenas uma sondagem. Nos últimos dias, entretanto, o nome ganhou força. Mário Bittencourt, vice de futebol do clube, era o grande entusiasta da contratação, e tratou de todos os detalhes pessoalmente.
Com um projeto que envolve participação na venda de camisas e porcentagens dos pacotes de sócio-torcedor, o Flu atropelou a concorrência no páreo. Assim que a proposta foi apresentada, Assis, irmão e empresário do craque, viu com bons olhos a transferência. O filho mais velho de Dona Miguelina, inclusive, já atuou pelo Tricolor em 1996.

Helicóptero de empreiteira foi usado para convidados de Lula

Helicóptero de empreiteira foi usado para convidados de Lula


© Fornecido por Notícias ao Minuto
Relatório de análise de mídia apreendida pela Operação Lava Jato na sede da construtora Camargo Corrêa destaca e-mail de um executivo que cita suposto pedido do chefe do cerimonial do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para providenciar helicóptero a um grupo de seis convidados do petista para uma visita à Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia.
A correspondência, de 9 de março de 2009, foi enviada às 22h53 por Antonio Carlos Portugal a outros seis executivos da Camargo Corrêa, que está sob suspeita de ter integrado cartel de empreiteiras no esquema de corrupção na Petrobras.
No início de junho, a Polícia Federal juntou aos autos da investigação laudo pericial que indica pagamento da empreiteira no valor de R$ 3 milhões para o Instituto Lula e mais R$ 1,5 milhão para a LILS Palestras Eventos e Publicidade, de Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 e 2013.
Foram três pagamentos de R$ 1 milhão cada registrados como "Contribuições e Doações" e "Bônus Eleitoral" para o Instituto, aberto por Lula após ele deixar a Presidência da República, em 2011.
O e-mail agora juntado pela PF aos autos da investigação foi interceptado na Camargo Corrêa em novembro, quando deflagrada a Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato. Nele, o executivo Antonio Carlos Portugal diz a seus interlocutores que o então chefe do cerimonial de Lula o procurou para que resolvesse 'um problema' com os convidados do petista.
A lista dos convidados de Lula consta da mensagem, entre eles três senadores, um assessor especial 'da ministra Dilma Rousseff' (ela ocupava o Ministério de Minas e Energia), o então presidente do Sesi e o diretor-geral do Senai.
A mensagem foi encaminhada a outros seis altos executivos da empreiteira: Kalil Cury Filho, Luiz Roberto Ortiz Nascimento, Vitor Hallack, Antônio Miguel Marques, João Ricardo Auler e Francisco de Assis Oliveira Azevedo.
O 'problema', segundo Portugal, é que a capacidade do helicóptero oficial da Presidência estava completa. O chefe do cerimonial de Lula, segundo Portugal, solicitou que um helicóptero da empreiteira fosse colocado à disposição do Palácio do Planalto e que deveria estar no aeroporto de Porto Velho (RO) na chegada do avião presidencial para acompanhar o comboio oficial.
Ainda segundo o executivo, o ministro pediu à empreiteira que ajudasse a 'conduzir os seis convidados nos trajetos Porto Velho - Jirau e Jirau - Santo Antônio". Por outro lado deveria ser contactado o oficial da Aeronáutica que está no Escalão Avançado da Presidência para acertar os detalhes de pouso e decolagem desse aparelho para incorporar-se ao comboio aéreo oficial."
No pé do e-mail, Portugal escreveu: "Relação dos convidados do Pres. Lula: - Senador Valdir Raupp (PMDB/RO), Senadora Fátima Cleide (PT/RO), Senador Expedito Júnior (PR/RO), Sr. Anderson Dornelles, Assessor Especial da Ministra Dilma Rousseff; Sr. Jair Meneghelli, Presidente do SESI, Sr. José Manuel Martins, Diretor-Geral do SENAI." - Fátima Cleide (PT) e Expedito Júnior (PSDB) não exercem mais mandato no Senado.
Energia
O setor de energia é a próxima área de interesse das investigações da Lava Jato, fora dos contratos da Petrobras, que até aqui revelaram desvios de até R$ 19 bilhões, segundo a Polícia Federal. Dois executivos da Camargo Corrêa, Dalton Avancini e Eduardo Leite, confessaram em delação que a empreiteira pagou propina na obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, ainda em construção.
A Camargo Corrêa integrou o Consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão de Jirau, em 2008. A um custo de R$ 10 bilhões, a usina localizada no Rio Madeira entrou em operação em 2013, mas as obras seguiram. O grupo acabou deixando o consórcio, posteriormente.
A visita de Lula a Jirau ocorreu, de fato, três dias depois. Em discurso, o então presidente citou os nomes de pelo menos três políticos de Rondônia incluídos na lista mencionada pelo executivo da Camargo Corrêa. "Deixa eu dizer duas coisas para vocês: eu dizia ao Governador, dizia ao Prefeito, e vinha discutindo no avião com o senador Expedito, com a Fátima Cleide e com o Raupp. Ou seja, eu vinha discutindo o seguinte: Eu quero ver como é que estará o Estado de Rondônia daqui a 15 anos."
Lula disse que o investimento na usina alcançou R$ 10 bilhões e citou outro nome da lista de seus supostos convidados, Jair Meneguelli. "É uma coisa extraordinária, que eu nem sabia, que aconteceu aqui, agora, que eu quero valorizar muito: o acordo feito pelo Sebrae e pelas empresas para formar aqui 100 microempresários, prepará-los para que eles possam ajudar a dinamizar os investimentos e os empreendimentos aqui no estado de Rondônia. E, sobretudo, o acordo feito pelo Meneguelli, em nome do Sesi, com os empresários também, para a formação de 10 mil trabalhadores aqui, no estado de Rondônia."
"A então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, acompanhou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita oficial aos canteiros de obras de Santo Antônio e Jirau. Integraram a comitiva Marcos Raposo, servidor de carreira do Itamaraty, atualmente embaixador do Brasil em Lima, e o servidor Anderson Dornelles, hoje assessor especial da Presidenta da República, que não fez uso do helicóptero da companhia. Nenhuma norma legal foi infringida pelos referidos servidores, conforme o Código de Conduta da Administração Federal."
Outro lado
O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Américo Lacombe, informou que na próxima segunda-feira, 13, irá analisar se houve alguma irregularidade no episódio. "Vamos analisar diante dos fatos concretos que forem fornecidos. Depende dos fatos. Julgamos fatos, não julgamos hipóteses."
Preliminarmente, Lacombe avalia que não houve irregularidade se, de fato, foi usado um helicóptero da Camargo Corrêa para levar convidados do então presidente Lula. "Ao que parece a licitação (das obras de Jirau) já tinha ocorrido, a empresa já havia ganho a concorrência."
Para o presidente da Comissão de Ética se houve a cessão do helicóptero ela ocorreu após o processo de licitação, portanto, a empreiteira não buscava favorecimento.
"Irregularidade ocorreria se fosse uma visita antes da licitação a uma área no helicóptero de um dos concorrentes", anotou Américo Lacombe. "Mas vamos verificar esse episódio na semana que vem, reitero, com base em fatos, não em hipóteses."
O Instituto Lula informou que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi transportado no helicóptero da Presidência e fez um sobrevoo das obras (de Jirau). A atividade constou da agenda oficial, foi acompanhada pela imprensa e divulgada.
A viagem, destacou o Instituto, foi para o lançamento da pedra fundamental da construção da usina de Jirau.
O Instituto informou que desconhece tanto o pedido quanto se o helicóptero foi disponibilizado.
Sobre indagação se é normal o fato de o então chefe do cerimonial de Lula ter solicitado um meio de transporte para seis pessoas que teriam sido convidadas do presidente, o Instituto Lula sugeriu que a pergunta fosse encaminhada ao próprio chefe do cerimonial na época.
Em junho, quando a Polícia Federal juntou aos autos da Lava Jato um laudo que apontava repasses da Camargo Corrêa, o Instituto Lula, por meio de sua assessoria de imprensa, observou que os valores registrados na contabilidade da empreiteira foram doados legalmente e não existe relação entre a entidade e questões eleitorais.
Segundo a assessoria, "os valores citados foram doados para o Instituto Lula para a manutenção e desenvolvimentos de atividades institucionais, conforme objeto social do seu estatuto, que estabelece, entre outras finalidades, o estudo e compartilhamento de políticas públicas dedicadas à erradicação da pobreza e da fome no mundo".
Quanto aos valores para a empresa de eventos de Lula a assessoria informou que "os três pagamentos para a LILS são referentes a quatro palestras feitas pelo ex-presidente, todas elas eventos públicos e com seus respectivos contratos".
"Essas doações e pagamentos foram devidamente contabilizados, declarados e recolhidos os impostos devidos."
A nota informa ainda que "as doações ao Instituto Lula e as palestras do ex-presidente não têm nenhuma relação com contratos da Petrobras".
Ainda nessa ocasião, a Construtora Camargo Corrêa esclareceu que 'as contribuições ao Instituto Lula referem-se a apoio institucional e ao patrocínio de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no exterior'.
Por sua Assessoria de Imprensa, a Construtora Camargo Corrêa declarou: "Quanto a solicitação, a Construtora Camargo Corrêa não teve prazo para confirmar a operação, mas esclarece que prestar o apoio necessário é comum para deslocamentos em região de difícil acesso."
O senador Valdir Raupp (RO),vice presidente nacional do PMDB, disse que não se recorda de ter viajado em helicóptero da Camargo Corrêa. "Como é que vou saber que cor é a vaca que eu tomo o leite?", questionou. "Eu me lembro que uma vez viajei em uma empresa de táxi aéreo, posei na pista de Jirau, mas em helicóptero eu não lembro.
Os ex-senadores Fátima Cleide (PT/RO) e Expedito Júnior (PSDB/RO), ambos de Rondônia, não foram localizados. A reportagem também não conseguiu contato com Jair Meneghelli e José Manuel Martins. Com informações do Estadão Conteúdo.

Acarajé: saiba como preparar este prato típico da Bahia

Acarajé: saiba como preparar este prato típico da Bahia


Saiba como preparar um delicioso acarajé© Fotolia Saiba como preparar um delicioso acarajé
Pensou em Bahia, pensou em acarajé! Esse prato típico, de sabor e aroma tão intensos, é uma especialidade da culinária afro-brasileira. A receita clássica normalmente é feita como feijão-fradinho, sal, cebola e azeite de dendê, porém, hoje em dia existem outras variações do acarajé.
Se você ama a culinária tradicional e não dispensa um bom acarajé quentinho e bem recheado, saiba que não é preciso se deslocar até Salvador para provar a iguaria. Dá para se aventurar na cozinha e fazer acarajé em casa. Basta seguir a receita clássica e adicionar algumas pitadas de amor e axé.
Quer saber como preparar acarajé sem complicações? Então confira uma receita simples que selecionamos para você. Mas, antes disso, descubra um pouco mais sobre esse prato que faz sucesso no tabuleiro das baianas e conquista o paladar de pessoas do mundo inteiro. Vem com a gente!

Origens do acarajé

O acarajé brasileiro é originado do acarajé de Togo, Nigéria, Benin e Camarões, na África Ocidental. Na língua ioruba, “àkàrà” significa  bola de fogo e “je” significa comer. Em livre tradução, acarajé quer dizer comer bola de fogo. Esse bolinho frito, na cultura afro, era exclusivamente uma oferenda aos orixás, mas no Brasil ele vai além disso. É um prato típico delicioso, que extrapola a esfera da religiosidade, embora, para as baianas, seja uma receita sagrada.

Receita básica de acarajé

acaraje-e-acompanhamentos.jpg© Fornecido por Guia da Semana acaraje-e-acompanhamentos.jpg
Você vai precisar de:
  • 500 gramas de feijão fradinho cru
  • ½ kg de cebola
  • 3 dentes de alho
  • Sal a gosto
Modo de preparo:
Ponha o feijão de molho na água fria por aproximadamente 4 horas. Logo que o feijão fradinho começar a inchar, lave para que ele solte a casca. Em seguida, processe o feijão até obter uma massa grossa e branca. Depois reserve. Bata no processador, separadamente, o alho e a cebola. Misture à pasta de feijão e passe tudo para uma panela grande. Usando uma colher de pau, mexa e bata bem a massa para deixa-la aerada. Coloque a massa de acarajé na geladeira e depois modele os bolinhos. Agora eles já estarão prontos para serem fritos e posteriormente recheados a gosto.

Quais são os principais acompanhamentos do acarajé?

O acarajé é um prato versátil, que combina com diferentes recheios. Ele deve ser servido quente e pode ser acompanhado de camarão seco, caruru, salada, vatapá, vinagrete, patê picante, camarão fresco refogado, bacalhau e, claro, com pimenta.

Segredos do acarajé

O principal segredo para que o acarajé fique macio é o tempo que você gasta batendo a massa. Ela deve ficar com a aparência bem espumosa e isso indica o ponto correto. Quanto à fritura, use 500 ml de óleo de soja misturado com 500 ml de azeite de dendê bem quentes, acomodados em uma panela larga e funda. Uma colher comum deve ser usada para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos.

Onde comer um bom acarajé?

acaraje.jpg© Fornecido por Guia da Semana acaraje.jpg
Não precisa esperar a próxima viagem à Bahia, para comer acarajé, mas se você estiver passando por Salvador, procure um lugar tradicional para saborear o quitute típico da capital baiana. Veja a seguir alguns bons lugares para comer acarajé em solo soteropolitano:
  • Acarajé da Dinha: O acarajé da Dinha é o mais famoso da cidade e é comercializado no Largo de Santana, mais precisamente no bairro Rio Vermelho.
  • Acarajé da Regina: Também no Largo de Santana, o tabuleiro da Regina tem um acarajé com massa que derrete na boca.
  • Acarajé da Loira: Essa baiana te espera com o tabuleiro no Horto Florestal, um bairro nobre de Salvador. O quitute é saboroso e o ambiente muito agradável!
  • Acarajé da Cira: Também muito popular na região, esse acarajé pode ser encontrado no Largo de Itapoã ou no Largo da Mariquita.
E aí, gostou das nossas dicas e receitas? Já comeu esse prato típico da Bahia alguma vez na vida? O que achou da iguaria? Compartilhe as suas opiniões com a gente através dos comentários.

Cientistas encontram indícios de vida extraterrestre em cometa

Cientistas encontram indícios de vida extraterrestre em cometa

Agência O Globo

Os cientistas podem estar mais perto do que se imagina de descobrir vida extraterrestre. De acordo com pesquisadores envolvidos na missão do robô Philae, que pousou no cometa Chury em novembro do ano passado, características do astro sugerem a existência de micro-organismos vivendo abaixo de sua superfície.
A crosta negra, rica em material orgânico, e lagos gelados encontrados pelo robô Philae seriam possíveis devido à presença de micróbios. Além disso, a nave espacial Rosetta, que orbita em torno do astro, teria encontrado aglomerados estranhos de material orgânico que se assemelham a partículas virais. Os dados indicam que organismos que contêm sais anticongelamento poderiam estar ativos em temperaturas abaixo de -40 graus, como as que aparecem no cometa. O astro possui áreas congeladas cobertas de material orgânico e os micro-organismos estariam envolvidos na formação dessas estruturas de gelo.
“Cinco séculos atrás era uma luta para que as pessoas aceitassem que a Terra não era o centro do universo. Depois dessa revolução, nosso pensamento manteve a Terra no centro em relação à vida e à biologia. Isso está profundamente enraizado na nossa cultura científica e precisaremos de muitas provas para nos livrar disso”, afirmou o cientista Chandra Wickramasinghe, criticando a resistência das pessoas em aceitar que exista vida fora da terra.
Segundo os cientistas, as condições encontradas nos cometas podem oferecer o ambiente ideal para a vida de micróbios similares a extremófilos, organismos que sobrevivem em condições geoquímicas extremas na Terra. Os pesquisadores vão além, afirmam que os cometas podem ter ajudado a espalhar “sementes de vida” pela Terra e até mesmo em outros planetas como Marte.
“Isso não é facilmente explicado nos termos da química prebiótica. O material negro é constantemente reabastecido como se fosse fervido pelo calor do sol. Algo deve estar fazendo isso em um ritmo bastante produtivo”, afirma o cientista.

13ª AULA= VERBOS

As classificações dos verbos




Um aspecto de suma importância encontra-se relacionado ao assunto que ora se faz presente – a forma pela qual os verbos são conjugados. Assim, mentalizamos acerca daquela forma que sistematicamente assumem ao serem flexionados, levando-se em consideração as conjugações a que pertencem, isto é, primeira (terminação “ar”), segunda (“er”) e terceira (“ir”). Para cada uma delas, considera-se que haja um padrão convencional no que tange a esta conjugação, também chamado de paradigma, o qual representa as formas verbais concebidas como regulares. Como por exemplo, em:


Constatamos que não houve mudança no radical, e que todas as terminações seguem a um determinado convencionalismo, tendo em vista a forma verbal e suas respectivas pessoas gramaticais.

Contudo, há casos em que tais aspectos não se manifestam em sua totalidade, revelados pela relação que se estabelece com o referido paradigma. Diante disso, os verbos são assim classificados:

Regulares – São aqueles que obedecem a um paradigma referente à respectiva conjugação, sem que haja alteração no radical. Exemplificando, temos os verbos pular, vender e partir.

Irregulares – São os que não seguem nenhum paradigma da respectiva conjugação, uma vez que apresentam irregularidades, tanto no radical quanto nas terminações. Representando tal categoria temos os verbos fazer e medir, assim representados:


Anômalos – São aqueles que, durante a conjugação, apresentam profundas alterações no radical, como é o caso do verbo “ir” “ser”.

Defectivos – São verbos que não apresentam uma conjugação completa, fato este que decorre da eufonia (efeito de produzir um bom som) e da homofonia (efeito de produzir um som igual). Citamos o verbo “computar”, isento da conjugação que se refere às três pessoas gramaticais (eu, tu e ele), dado ao mau som (cacofonia) produzido mediante a conjugação. Representando a homofonia temos o caso do verbo falir, uma vez desprovido da primeira pessoa gramatical, por assemelhar-se ao verbo falar (eu falo). Desta forma, são assim evidenciados:

Abundantes – São aqueles que apresentam mais de uma forma. Geralmente essa abundância ocorre no particípio, na forma regular e irregular. Entre os verbos que compartilham desta característica, citamos:

Aceitar
particípio regular – aceitado
particípio irregular – aceito

Expulsar
particípio regular – expulsado
particípio irregular – expulso

Interaja-se com outro link que retrata sobre os verbos abundantes de forma mais complexa:

Verbos abundantes - Conheça as particularidades inerentes  a esta ocorrência linguística.

Verbos abundantes

 
 
Dentre as particularidades proferidas pela Gramática Normativa figura-se o fato de os verbos apresentarem duas formas de utilização – classificados como abundantes.

Tal fato, de forma indiscutível, causa uma certa problemática entre os usuários da língua, uma vez que estes se mostram duvidosos em relação à forma correta de utilizá-los. Mas a verdade é que, mesmo soando de forma não muito usual, consideram-se corretos os seguintes casos:













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sexta-feira, 10 de julho de 2015

FOTOS PAPEL PAREDE





12ª AULA= PRONOMES

PRONOMES
 
Conceito
Compare as duas frases seguintes:
  1. "O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem destrói a natureza, sem pensar que a natureza é essencial para a vida do homem." 
  2. O homem julga que é superior à natureza, por isso ele a destrói, sem pensar que ela é essencial para a sua vida.
Como se pode observar, a primeira frase contém vários substantivos desnecessariamente repetidos. Na segunda frase, as palavras repetidas na primeira foram substituídas por outras equivalentes. Veja:
ele substitui homem.
a e ela substituem natureza.
sua substitui do homem.
As palavras ele, a, ela e sua, na segunda frase, são exemplos de pronomes.
LEMBRE-SE!
Pronomes são palavras variáveis em gênero, número e pessoa, que substituem ou acompanham o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.
Há duas formas de pronomes: pronomes substantivos e pronomes adjetivos. Antes de um pronome ser classificado de possessivo, demonstrativo, indefinido, etc., primeiro ele deve ser identificado como pronome substantivo ou pronome adjetivo. Veja:
Pronome substantivo X pronome adjetivo
Pronome substantivo é aquele que substitui o nome. Ex.:
Todos chegaram.
            Eu tenho estudado muito.
Pronome adjetivo é aquele que acompanha o nome. Ex.:
Minha esposa é maravilhosa. (minha - pronome adjetivo possessivo)
Essa camisa parece confortável. (essa - pronome adjetivo demonstrativo)
LEMBRE-SE!
Pronome substantivo exerce o papel de substantivo, substitui o substantivo.
Pronome adjetivo acompanha o substantivo, não substitui o substantivo.
Classificação dos pronomes
Um ato de comunicação envolve três elementos básicos, denominados pessoas gramaticais.
1ª pessoa
Pessoa que fala ou escreve
2ª pessoa
Pessoa que ouve ou lê
3ª pessoa
Pessoa (ou coisa) a respeito da qual a 1ª fala ou escreve

Dependendo de sua relação com as pessoas gramaticais, os pronomes subdividem-se em seis diferentes tipos:
1. Pessoais
2. Possessivos
3. Demonstrativos
4. Indefinidos
5. Relativos
6. Interrogativos
Pronomes pessoais - substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso:
1ª pessoa – aquele que fala; (eu, nós) 
2ª pessoa – aquele com quem se fala; (tu, vós) 
3ª pessoa – aquele de quem (ou de que) se fala. (ele, ela, eles, elas)
Os pronomes pessoais podem ser classificados em três categorias (ou subgrupos): 
·      Pronomes pessoais do caso reto: exercem a função sintática de sujeito da oração. São eles: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Ex.: 
Eu tenho estudado bastante.
Vós tendes que entender a orientação.
  • Pronomes pessoais do caso oblíquo: exercem a função sintática de complemento nominal, complemento verbal (objeto direto ou indireto), agente da passiva, adjunto (adnominal ou adverbial) ou ainda sujeito de uma oração reduzida (antigamente chamado de ‘sujeito acusativo’). Ex.: 
Entregou-me a encomenda. (complemento do verbo entregar, quem entrega entrega alguma coisa a alguém). 

Tenho simpatia por ele.  (complemento do substantivo simpatia, quem tem simpatia tem-na por...). 
Os pronomes oblíquos podem ser ainda átonos (não antecedidos por preposição) ou tônicos (precedido por preposição). 
  • Pronomes átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes. Ex.:
Enviou-me a encomenda. (átono, pronome ligado ao verbo, não tem preposição antes)
  • Pronomes tônicos: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas. Ex.: 
Eviou a encomenda mim. (tônico, preposição "a" antes do pronome "mim")
Obs.: O conceito de átono e tônico aqui está associado simplesmente a presença ou não de preposição antes do pronome. Resumindo:


Pronomes de tratamento
Por sua vez, os pronomes de tratamento referem-se à pessoa a quem se fala (2ª pessoa), mas a concordância gramatical deve ser feita sempre com a 3ª pessoa. Ex.:
Vossa Senhoria conheceis os vossos problemas. (forma gramaticalmente incorreta – 2ª pessoa)
Vossa Excelência conhece os seus problemas. (forma gramaticalmente correta, 3ª pessoa)
É importante destacar ainda que os pronomes de tratamento devem iniciar com ‘vossa’, quando nos dirigimos diretamente á pessoa representada pelo pronome, e por ‘sua’, quando fazemos referência a essa pessoa. Ex.:
Vossa Excelência é honesta. (fala-se diretamente com a pessoa)
Sua Excelência é honesta. (fala-se a respeito da pessoa)
Alguns Pronomes de Tratamento
Pronomes
Abreviações: singular/plural
Uso
Você
v./vv.
Pessoas próximas
Senhor/Senhora
Sr. (s)
Tratamento de respeito
Senhorita
Srta. (s)
Moças solteiras
Vossa Senhoria
V. Sª. (s)
Pessoas de cerimônia, ofícios, cartas comerciais
Vossa Excelência
V. Exª. (s)
Altas autoridades, presidente da república, senador, deputado
Vossa Meritíssima
Usado por extenso
Juízes de direito
Vossa Reverendíssima
V. Revma. (s)
Sacerdotes e religiosos em  geral
Vossa Eminência
V. Emª. (s)
Cardeais e bispos
Vossa Santidade
V. S.
O Papa
Vossa Paternidade
V. P. (VV.PP.)
Superiores de ordens religiosas
Vossa Alteza
V. A. (VV.AA.)
Príncipes e duques
Vossa Majestade
V. M. (VV.MM.)
Reis/rainhas
Vossa Majestade Imperial
V. M. I.
Imperadores
Vossa Magnificência
V. Magª. (s)
Reitores e universidades
Vossa Onipotência
V. O.
Deus
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS RETOS
As formas "eu" e "tu", não podem vir precedidas de preposição, funcionando como complementos. Usam-se as formas obliquas correspondente "mim" e "ti". Ex.:
Não há segredos entre mim e ti.
            Chegaram duas encomendas para mim.

Os pronomes "eu" e "tu" funcionam sempre como sujeito. Quando precedidos de preposição, eles representam o sujeito de um verbo no infinitivo (r, res, rmos, rdes, rem).
Relembrando...
Infinitivo pessoal (flexionado):
Ler eu
Leres tu
Ler ele
Lermos nós
Ledes vós
Lerem eles
Ex.: 
Recomendaram para eu não sair hoje.
            Há novas mensagens para tu leres.
OBSERVAÇÕES:
Depois da palavra até, indicando direção, usa-se mim ou ti; indicando inclusão, eu ou tu: Ex.:
Os condôminos dirigiram-se até mim e solicitaram que até eu pressionasse o sindico.
Ordem direta x ordem inversa
Ex.:
Não é fácil para mim aguentar seu estresse. (Aguentar seu estresse não é fácil para mim.)
Plural de modéstia – O pronome nós é empregado no lugar do eu quando se pretende evitar o tom arrogante ou impositivo da linguagem. Ex.: 
Nós, presidente desta fundação de assistência social, realizamos todo o trabalho na comunidade.
Quando exercer a função de sujeito, o pronome não sofrerá contração. Ex.: 
Apesar de ela não querer, nós viajaremos hoje.
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS
Os pronomes si e consigo referem-se ao próprio sujeito (reflexivos). Ex.: 
Ela levava consigo todos os seus pertences. ("Consigo" tem o valor de "carregar").
            Rodrigo falou de si aos professores.
Conosco/convosco x com nós/com vós
Ex.: 
O patrão falará conosco/convosco.
O patrão falará com nós/com vós mesmos (...todos, próprios, duas, cinco...)
Os pronomes o, a, os, as são usados como objetos diretos (complementos que não exigem preposição): Ex.:
O trovão abalou a cidade. (O trovão abalou-a. O trovão abalou o que?)
Resolvi os exercícios. (resolvi-os)
Entreguei o livro ao professor. (enreguei-o ao professor).
Adquirem as seguintes formas:
lo(s)la(s), quando associados a verbos terminados em RZ ou S. Ex.: 
Encontrar o amigo. (Encontrá-lo.)
            Fez as tarefas. (Fê-las.)
            Estudamos os assuntos. (Estudamo-los.)
no(s), na(s), quando associados a verbos terminados em som nasal. (ão, õe, am, em). Ex.: 
Encontraram o livro. (Encontraram-no.)
            Propõe as referências. (Propõe-nas.)
Depois da palavra “eis” e das formas “nos” e “vos”, usamos lo(s), La(s) também com terminações suprimidas. Ex.: 
Ei-lo aqui, meu amigo.
            Este presente quem no-lo deu? (Quem nos deu o presente)
            Não mo diga (me + o). Não me diga isto.
            Não to digam (te + o). Não te digam isso.
Nos - Se o verbo estiver na 1ª pessoa do plural, a forma verbal perderá o "s" final. Ex.: 
Sentimo-nos honrados com sua presença.
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, o (e variações) podem aparecer exercendo a dupla função de objeto direto de um verbo e sujeito de outro. Ex.: 
Deixe-me falar. (e não, Deixe eu falar)
            Faça-o sair daqui. (e não, Faça ele sair daqui)
Lhe(s), vos – não alteram a forma verbal. Ex.: 
Confiamos-lhes nossos segredos.
            Apresentamos-vos as metas da empresa.
OBSERVAÇÃO:
LHE(S) – Verbo (A); Pessoa: Usa lhe quando o verbo exigir a preposição A e sempre que se referir a pessoa. Ex.: 
Obedeço ao chefe. (Obedeço-lhe.)

LHE(S) – Dele(A)(S): Usa-se lhe(s) quando puder ser trocado por dele(a)(s). Neste caso o verbo não exige A. Ex.: 

Roubara-lhe o livro. (Roubaram o livro dele(a).)
 
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