sábado, 9 de janeiro de 2016

Reconheça sete sinais inusitados para problemas cardíacos




China anuncia missão espacial tripulada em 2016


<p>O calendário espacial da China para 2016 inclui uma missão tripulada, a sexta deste tipo realizada pelo país.</p> 
© Fornecido por Notícias ao Minuto
O calendário espacial da China para 2016 inclui uma missão tripulada, a sexta deste tipo realizada pelo país.

A Corporação Aeroespacial de Ciência e Tecnologia da China indicou que em 2016 será lançada a nave tripulada Shenzhou 11, cujo principal objetivo será acoplar-se com o laboratório espacial Tiangong 2, que também será colocado em órbita em 2016.
A China realizou, até agora, cinco missões tripuladas, a primeira em 2003 e a mais recente em 2013, enviando para o espaço dez astronautas (oito homens e duas mulheres).
As duas últimas missões tiveram como destino o primeiro laboratório espacial chinês, o Tiangong 1, que agora será substituído por uma segunda versão como parte do programa da China para estabelecer uma estação espacial permanente em torno da Terra a partir de 2018.

Lua some no dia 9 e astrônomos aproveitam para pesquisar o céu


<p>O “sumiço” da Lua é algo comum durante a fase da Lua Nova.</p>© Fornecido por Notícias ao…
De repente, durante a noite, você olha para o céu e não encontra sequer um traço da Lua. Essa noite sem Lua pode até servir como elemento poético em diferentes músicas, mas o fenômeno é real e seu ápice ocorrerá nesse mês, na noite do dia 9 de janeiro.
Calma, a Lua não vai sumir de verdade. O início da Lua Nova fará com que ela desapareça temporariamente do nosso olhar. Por volta das 23h30 (horário de Brasília), a Lua se posicionará exatamente entre o Sol e a Terra e não receberá nenhuma incidência significativa de luz solar. Assim, teremos a impressão de que ela vai se apagar do céu. O fenômeno ocorrerá às 23h30 (horário de Brasília).
Lua vai "sumir" no dia 9 de janeiro, quando se posicionar exatamente entre o Sol e a TerraArquivo/arcello Casal Jr/Agência Brasil
O “sumiço” da Lua não inspira somente cantores sertanejos. Para o mundo científico, é um momento excelente para pesquisar o universo porque o brilho da Lua não ofusca os instrumentos de observação.
De acordo com o presidente da Associação Riograndense de Astronomia (Anra),  professor Antônio Araújo Sobrinho, é claro que a Lua não some. O “sumiço” da Lua é algo comum durante a fase da Lua Nova. Nesse período, explica o cientista, é que devemos mirar os telescópios para o céu com o intuito de observar melhor outros corpos celestes.
"Muita gente acredita que a fase da Lua Cheia é a melhor fase para se usar o equipamento. Pelo contrário, para ver a Lua, sem telescópio é ótimo. Mas os melhores detalhes tanto da Lua quanto de outros planetas ocorre nas fases de Lua Minguante ou Lua Crescente”, explica.
Para aproveitar o suprassumo do que os outros astros podem oferecer, é muito melhor uma noite sem a Lua visível. “A luz que reflete durante a Lua Cheia ofusca muito as lentes dos telescópios. E a vantagem da noite sem lua é observar todos os demais astros com mais detalhes”.
O professor Antônio Araújo também dá outra dica aos amantes do universo: o fenômeno da noite sem lua será estratégico para observar o planeta Vênus e os anéis de Saturno. Tudo bem que os dois podem ser vistos a olho nu e a conjunção (sobreposição visual dos dois) que começou nessa quinta-feira (7) já é um grande espetáculo à parte, mas a falta de Lua será uma mão na roda para que "até mesmo telescópios de pequeno porte consigam ver os detalhes desses dois astros", confirma Araújo.
Ficou interessado em outros fenômenos astronômicos? Então, confira o nosso Calendário Astronômico de 2016. Com informações da Agência Brasil.

Zika vírus: nova ameaça para saúde humana


AFP

Mosquitos Aedes aegypti mantidos em recipientes no laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo em 8 de janeiro de 2016© Fornecido por AFP Mosquitos Aedes aegypti mantidos em recipientes no laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo em 8 de janeiro de 2016 Transmitido por mosquitos como a dengue e o chikungunya, o vírus Zika, que tem sido objeto de uma descriptografia genética pelo Instituto Pasteur, representa uma ameaça para a saúde humana, embora a infecção muitas vezes passe despercebida.
A estirpe do vírus em circulação no continente americano, onde causa desde 2015 uma epidemia "inédita", foi pela primeira vez objeto de um "sequenciamento genético completo", disse nesta sexta-feira o Instituto Pasteur. Esta análise vai ajudar a compreender sua evolução e desenvolver ferramentas de diagnóstico.

- Quem é o Zika? -

Este vírus foi descoberto pela primeira vez em Uganda, num macaco, em 1947. Foi batizado com o nome de uma floresta situada no sul de Campala, capital do país.
O Zika pertence à mesma família 'Flaviviridae', da qual fazem parte o vírus da dengue e da febre amarela. O primeiro caso humano da febre Zika foi relatado em 1968, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Assim como a dengue e o chikungunya, duas outras infecções tropicais, o zika é transmitido por picadas de mosquito do gênero Aedes aegypti e de mosquitos tigre (Aedes albopictus). Os insetos picam uma pessoa doente, carregam o vírus e depois infectam pessoas saudáveis.

- Quais são os sintomas? -

Na grande maioria dos casos (70 a 80%), a infecção passa despercebida. Quando se manifestam, os sintomas são semelhantes aos da gripe (febre, dor de cabeça, dores no corpo) com erupções cutâneas.
O Zika também pode se manifestar como conjuntivite ou dor atrás dos olhos, bem como por um inchaço das mãos ou dos pés.

- Existem complicações? -

Nenhuma morte por vírus Zika foi registrada até agora, segundo a agência dos Estados Unidos para o monitoramento e prevenção de doenças CDC.
Uma pesquisadora analisa larvas do mosquito Aedes aegypti em laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo em 8 de janeiro de 2016© Fornecido por AFP Uma pesquisadora analisa larvas do mosquito Aedes aegypti em laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo em 8 de janeiro de 2016 Mas dois tipos de complicações graves têm sido descritas, complicações neurológicas e malformações em fetos de pacientes do sexo feminino grávidas, o que "convida à vigilância para o surto de Zika", alertou o ministério da Saúde francês.
Complicações neurológicas do tipo síndrome de Guillain-Barré, doença auto-imune que resulta em fraqueza progressiva ou paralisia dos membros, têm sido descritas no Brasil e Polinésia Francesa, de acordo com o Instituto Nacional de Vigilância Sanitária (InVS) francês.
Além disso, casos de microcefalia (tamanho do crânio anormalmente pequeno) e anormalidades do desenvolvimento do cérebro foram observados em fetos e recém-nascidos de mães grávidas durante as epidemias de Zika na Polinésia e no Brasil.

- Qual tratamento, qual vacina? -

Não existe cura ou vacina específica até agora contra este vírus. O único tratamento é reduzir a dor por analgésicos.
Para se proteger, é preciso evitar ser picado por mosquitos, usando roupas folgadas, repelentes, inseticidas e mosquiteiros.
As mulheres grávidas devem ficar especialmente vigilantes. Uma pessoa doente deve absolutamente evitar ser mordida para interromper o ciclo de transmissão da doença.

- Onde o Zika ataca? -

Depois de ter sido notificada na África, na Ásia e no Pacífico, a doença atingiu o continente norte-americano desde 2015, com o Brasil como principal país afetado.
Uma pesquisadora segura um recipiente com larvas do mosquito Aedes aegypti em laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo em 8 de janeiro de 2016© Fornecido por AFP Uma pesquisadora segura um recipiente com larvas do mosquito Aedes aegypti em laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo em 8 de janeiro de…Ao todo, uma dúzia de países foram infectados no início de 2016 na América Latina e no Caribe. Em dezembro de 2015, os primeiros casos foram registrados na Guiana e na Martinica.
A instalação do mosquito tigre no sul da Europa torna perfeitamente possível um futuro surto de Zika neste continente, especialmente na França, entre maio e novembro, disse o ministério da Saúde francês.

Senador Álvaro Dias deixa o PSDB


Agência Brasil

Brasília - Senador Alvaro Dias dá entrevista sobre a Lei Anti-Terrorismo e sobre manifestações durante a Copa do Mundo de 2014 (José Cruz/Agência Brasil) 
© José Cruz/Arquivo/Agência Brasil Brasília - Senador Alvaro Dias dá entrevista sobre a Lei Anti-Terrorismo e sobre manifestações durante a Copa do Mundo de 2014 (José Cruz/Agência Brasil)
O senador Álvaro Dias (PR) registrou sua desfiliação do PSDB, partido pelo qual foi eleito. A desfiliação foi encaminhada ao juiz eleitoral de Londrina ontem (6), segundo informação da assessoria de imprensa do senador.
O futuro partido de Álvaro Dias será o Partido Verde (PV), agremiação para a qual o senador, inclusive, já gravou participação no próximo programa, que irá ao ar na terça-feira (12). No entanto, a filiação ainda não foi oficializada, o que deverá ser feito em breve.
O senador paranaense foi filiado ao PSDB por duas vezes, totalizando 18 anos. No Senado, foi líder do partido em mais de uma oportunidade, mas divergências internas em questões relacionadas à política regional no Paraná motivaram sua saída dos quadros do partido.

'Um whisky resolve', afirma Léo Pinheiro sobre Geddel



Anotações apreendidas pela Polícia Federal na casa do presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, preso pela Polícia Federal, listam advogados e dirigentes de órgãos de controle com influência em processos relacionados à Operaçã 
© Fornecido por Estadão O presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro
Mensagens interceptadas na Lava Jato mostram que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro tratava de arranjos políticos com o atual ministro da Casa Civil e então governador da Bahia, Jaques Wagner. Em uma das conversas, há indicação de tentativa de se resolver o imbróglio provocado pelo apoio do peemedebista Geddel Vieira Lima, à época vice-presidente da Caixa, à candidatura de oposição ao PT na disputa pela prefeitura de Salvador em 2012.
"Se você chamá-lo para um whisky resolve", escreveu Pinheiro a um telefone identificado pelos investigadores como sendo de Wagner. No diálogo, Geddel seria identificado pela letra "G" ou como "Gordinho". A mensagem foi enviada três dias depois do 1º turno da disputa da capital baiana. No 1º turno, o candidato do PT era Nelson Pellegrino, que concorreu com Mário Kertész (então PMDB) e ACM Neto (DEM). Pellegrino e ACM Neto foram ao 2º turno.
Na tarde de 10 de outubro de 2012, quando ainda restava dúvida sobre para qual candidato seria direcionado o apoio do PMDB no 2º turno, Pinheiro escreveu a Wagner: "Acabei uma longa conversa com o seu companheiro de avião ontem (G)". No próprio dia 10, Manuel Ribeiro Filho, da OAS, enviou mensagem a Pinheiro informando que o PMDB apoiaria ACM Neto e levantou questão sobre a permanência de Geddel na Caixa.A OAS não se manifestou. Jaques Wagner não se pronunciou até a noite de ontem.

Para TCU, obra da OAS com Wagner foi superfaturada



BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou uma série de irregularidades, em especial superfaturamento, no contrato de obras que levou o empreiteiro da OAS Léo Pinheiro a pedir que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, atuasse no Ministério dos Transportes para liberar um valor adicional de R$ 41,76 milhões para uma obra em Salvador quando ele governava o Estado.
O projeto, que envolveu a construção de 14 viadutos e de uma via expressa de 4 km de extensão até o porto de Salvador, passou pelo pente-fino de diversas auditorias e monitoramentos realizados pela corte de contas desde a sua licitação, em 2008, quando Jaques Wagner ainda era governador da Bahia.
O pedido de ajuda de Pinheiro foi revelado anteontem, pelo Estado. Nele, Léo Pinheiro solicita a Wagner que procure o então ministro dos Transportes, Paulo Passos, para liberar um valor de R$ 41,760 milhões ligado a esse contrato.
Jaques Wagner: O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner© Fornecido por Estadão O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner
Ao se debruçar sobre o contrato de R$ 399,705 milhões firmado entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a OAS, o tribunal identificou um volume de pedidos materiais muito acima daqueles previstos no projeto básico do empreendimento. Apenas com a inclusão de novos serviços no contrato, segundo os auditores, o preço da obra foi inflado em pelo menos R$ 9,368 milhões.
As alterações no escopo original do projeto também foram acompanhadas pelo aumento de preços. Foi o que os auditores encontraram, por exemplo, ao analisar a compra de vigas metálicas usadas na obra. O preço cobrado pela empreiteira para este item foi de R$ 7,13 por quilo, quando o orçamento original feito pela Conder com a Gerdau Aço Minas indicava valor de R$ 3,62 o quilo. "A comparação do valor considerado pela OAS no termo aditivo com o preço informado pela Gerdau indica uma significativa diferença de 96,96% para elementos na mesma data base", aponta o TCU, que estimou uma diferença de R$ 3,926 milhões somente em relação ao serviço de fabricação desse material.
Depois de realizar uma série de reuniões com representantes da Conder, da OAS e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que era o principal agente financeiro do projeto, o TCU concluiu que diversas irregularidades não foram explicadas.Em 2010, o diretor de operações da Conder, Armindo Gonzales Miranda, reconheceu que houve irregularidades na quantidade de itens incluídos na obra, mas culpou o "curto espaço de tempo" que o órgão baiano teve para informar o Dnit sobre as necessidades do projeto. A pressa, justificou Miranda, teria ocasionado os erros. O TCU verificou, no entanto, que a Conder teve quatro meses para apresentar seus estudos em 2007, prazo que depois foi estendido em mais seis meses. Armindo Gonzales Miranda teve seus argumentos rejeitados e foi multado em R$ 3 mil.
Ligado ao Ministério dos Transportes, o Dnit era o principal financiador do projeto, responsável pelo aporte de R$ 339,3 milhões, entre contratações de obras civis, despesas com desapropriações e construção de passarelas.

Defesa

O Ministério dos Transportes, a Conder e o Dnit não se manifestaram sobre o assunto, nem confirmam se os valores devidos do projeto foram efetivamente pagos à empreiteira. A OAS também não havia se pronunciou até a noite de ontem. Também procurado pelo Estado, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, não havia respondido à reportagem até a conclusão desta edição. Em nota emitida anteontem, ele negou irregularidades.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Em nota, Cunha critica Cardozo e cobra investigação de 'vazamentos seletivos' sobre seu caso



Eduardo Cunha: O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) 
© Fornecido por Estadão O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
BRASÍLIA - Em nota divulgada nesta sexta-feira, 8, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o que chamou de “vazamento seletivo” de dados protegidos por sigilos legal e fiscal da investigação envolvendo seu nome. No texto divulgado por sua assessoria de imprensa, Cunha também atacou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por não ter solicitado a apuração dos vazamentos relacionados ao seu caso.
“Lamenta também a atitude seletiva do ministro da Justiça, que nunca, em nenhum dos vazamentos ocorridos contra o presidente da Câmara - e são quase que diários -, solicitou qualquer inquérito para apuração. No entanto, bastou citarem algum integrante do governo para ele, agindo partidariamente, solicitar apuração imediata”, diz a mensagem, se referindo à determinação de Cardozo para que haja investigação da divulgação de mensagens do empresário Léo Pinheiro, da OAS, que envolvem os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social).
O peemedebista repetiu que “jamais recebeu qualquer vantagem indevida” e desafiou que provem as supostas vantagens noticiadas. “Ao contrário do que foi criminosamente divulgado, sua variação patrimonial entre os anos de 2011 e 2014 apresenta uma perda R$ 185 mil, devidamente registrada nas declarações de renda”, completou.
Cunha voltou a afirmar que considera as investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) “seletivas”. “É de se estranhar que nenhuma autoridade citada no tal relatório de ligações do sr. Leo Pinheiro tenha merecido a atenção relativa ao caso, já que tal relatório faz parte de duas ações cautelares movidas contra Eduardo Cunha - incluindo um pedido de afastamento - e contra membros do governo não existe nem pedido de abertura de inquérito, mesmo sendo sabido que o PGR recebeu esses dados de membros do governo em 19 de agosto de 2015, e não tomou qualquer atitude”, destacou.
Ainda na linha de ataque à PGR, Cunha diz na nota estranhar que, entre as justificativas do pedido de afastamento do cargo feito ao Supremo Tribunal Federal (STF), "conste a acusação de que um deputado teria agido a mando do presidente por pedir a quebra dos sigilos de familiares do réu Alberto Youssef, sendo inclusive classificado como 'pau mandado'". "A PGR vê ameaça no pedido de quebra de sigilo de familiares de um réu confesso e reincidente, cumprindo pena, mas, ao mesmo tempo, pede a quebra dos sigilos de Eduardo Cunha e de sua família, mesmo ele não sendo réu".
Sobre a quebra dos sigilos fiscal e bancário dele, de sua esposa Cláudia Cruz e sua filha Danielle Dytz, Cunha afirma que a notícia é velha e que o resultado da medida foi juntado em 23 de outubro do ano passado. "De qualquer forma, o presidente destaca que não vê qualquer problema com a quebra de sigilos, e sempre estará à disposição da Justiça para prestar quaisquer explicações".

Cerveró revela propina para eleição de Jaques Wagner em 2006



Ex-diretor da Petrobrás revelou à Procuradoria-Geral da República repasse de 'um grande aporte de recursos' para a campanha do petista.© Foto: Antonio Cruz/ABr Ex-diretor da Petrobrás revelou à Procuradoria-Geral da República repasse de 'um grande aporte de recursos' para a campanha do petista.
Documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado, atribui ao ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró a revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner (PT), recebeu ‘um grande aporte de recursos’ para sua campanha ao governo da Bahia em 2006. Segundo Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobrás e ‘dirigido’ pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli.
Jaques Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, ele assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.
O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papeis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.
Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobrás. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil.
“Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli. Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro”, informou o ex-diretor. “Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobrás.”
Ouvido pela reportagem do Estadão, o ex-presidente da Petrobrás afirmou categoricamente. “Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobrás para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010.”
Cerveró relatou como teve ‘conhecimento do fato’. Segundo ele, ‘tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobrás. O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, ‘sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner’.
“As informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da Ouvidoria Geral Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi (Bacalhau – Sindicato dos Petroleiros da Bahia) que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo. Durante 6 anos”.
Maria Augusta Carneiro Ribeiro morreu em 2009 após um acidente de carro no Rio.
O ex-diretor citou ainda outros nomes em sua delação. “Inclusive a mulher dele Gilze foi nomeada e ficou 3 anos como ouvidora da BR Distribuidora. Grande quantidade de recursos veio das operações de trading que Gabrielli e Dutra controlavam juntos com Manso. Além disso, foi construído o prédio para a área financeira da Petrobrás onde também houve propina para eleição.”
As assessorias de Jaques Wagner e da Petrobrás ainda não retornaram ao contato da reportagem.

COM A PALAVRA, JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI

“Repudio, mais uma vez, o método utilizado para obtenção e o conteúdo das acusações levantadas através de vazamentos seletivos de delações premiadas.
Em primeiro lugar, o trecho citado no vazamento da delação, de posse do jornal e sem que eu tenha tido acesso a ela, fala de pessoas já falecidas, como a ex- Ouvidora Geral da Petrobrás e do meu ex- Chefe de Gabinete, que nega a informação veiculada. É o disse que me disse de alguém, que ouviu falar, que outrem teria feito tal coisa. Nada indica um conhecimento direto sobre a falsa denúncia, seja por parte do delator, seja por parte do jornalista. Nem há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados.
Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobrás para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010.
Não vejo nenhuma consistência na informação de que “operações de trading” seriam de competência da Presidência da Petrobrás. Nunca foram e não são. Desta forma, a pretensa origem dos recursos é absolutamente falsa.
Mais ainda incoerente é seu parágrafo seguinte, sobre a realocação de parte das atividades financeiras e de tributos da Petrobrás para Salvador. Além de ter sido uma operação que reduziu custos da empresa, consolidando suas atividades de pagamentos e de acompanhamento tributário, o Cofip (Centro de Operações da Área Financeira), órgão responsável por estas atividades, inicia suas operações em julho de 2008, portanto dois anos depois das eleições de 2006.
Segundo informativos da imprensa da época:
“A escolha da capital baiana como sede do Cofip também foi resultante de um grande processo de avaliação qualitativa e quantitativa, que começou em 2007, envolvendo diversas pesquisas. Foram analisados os grandes centros brasileiros onde a Companhia tem escritórios da Área Financeira, sendo examinados itens como custo e qualidade de vida, oferta de serviços de educação e saúde e até a disponibilidade de imóveis. A escolha do local buscou, simultaneamente à otimização de custo da empresa, reduzir também o custo de vida dos empregados, mantendo ou melhorando sua qualidade de vida”. (http://www.dci.com.br/financas/petrobras-cria-cofip-para-gerenciar-atividades-financeiras-da-empresa-id163895.html)
Completando a informação solicitada:
As reformas do prédio do Cofip foram realizadas pela empresa Civil, que era a proprietária do mesmo, sem que tenha havido qualquer irregularidade do meu conhecimento.
Há uma grande confusão com outro prédio, relacionada à construção da sede da Petrobrás em Salvador, em outro local e em datas completamente diferentes e que deve ter sido inaugurada em 2014 ou 2015. Estou fora da empresa deste fevereiro de 2012.”

Justiça espanhola acusa Neymar de fraude e corrupção em transferência para o Barça



Neymar é acusado de fraude pelo MP espanhol.© Foto: AFP Neymar é acusado de fraude pelo MP espanhol.

A polêmica transferência do Neymar para o Barcelona continua na mira da Justiça espanhola. A Fiscalía, o Ministério Público espanhol, pediu que o Neymar fosse declarado como acusado por fraude e corrupção entre particulares, segundo a rádio espanhola Caderna SER.
No documento dirigido ao juiz José de la Mata, o MP também solicitou a acusação de outros envolvidos na transação: o presidente do Barcelona, Josep Bartolomeu, o ex-presidente do clube, Sandro Rosell, o pai do Neymar e os antigos mandatários do Santos, Odilio Rodrigues e Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro; assim como o próprio Santos e o Barcelona, como pessoas jurídicas.
A investigação espanhola teve início com o processo do grupo DIS, que possuía parte dos direitos do Neymar. A DIS reclama que recebeu apenas 40% dos R$75,2 milhões que o Barcelona pagou ao Santos, enquanto acredita que deveria receber a porcentagem do montante final da transferência, que, segundo investigações da Justiça da Espanha, chega aos R$366,3 milhões.
Desse montante, R$176 milhões teriam sido pagos à empresa do pai do Neymar, a N&N, para garantir que o atleta assinaria com o clube catalão no término do seu contrato com o Santos. Segundo o juiz espanhol, esse acordo poderia ter prejudicado o livre mercado de jogadores e também a DIS por não poder receber mais dinheiro com a oferta de outros clubes pelo atleta.
Além do processo aberto em Madri, o ‘caso Neymar’ também segue no Tribunal Provincial de Barcelona, que acusa Bartolomeu e Rosell por fraude fiscal de R$57,2 milhões na assinatura do atacante. Por esse caso, a Justiça pede a prisão de Bartolomeu por dois anos e três meses e de sete anos e seis meses para Rosell, assim como o pagamento de multas nos valores de R$16,7 milhões e R$110,4 milhões, respectivamente. O Barcelona ainda teria que pagar R$147,8 milhões de multa e indenização para a Fazendo espanhola.

Nota do Enem 2015 é divulgada; veja como usar



ENEM- O maior vestibular do país© Fornecido por Mundo Vestibular ENEM- O maior vestibular do país
O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi finalmente divulgado nesta sexta-feira (8). Os candidatos agora podem saber quanto tiraram em cada uma das provas. Os resultados estão disponíveis na internet, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os estudantes têm acesso a uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Eles ainda não terão, porém, acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, que será divulgado posteriormente.
A edição de 2015 do Enem aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro (sábado e domingo).
Considerada a prova mais importante do País, o Enem deve teve mais de 7 milhões de participantes em 2015, de acordo com o MEC.
Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar a qualidade do ensino médio e apoiar decisões sobre políticas públicas, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem, atualmente, um papel cada vez mais importante na vida dos estudantes brasileiros.


Concluir o ensino médio com a nota do Enem

Uma das possibilidades do Enem é servir de certificado de conclusão do ensino médio. É uma possibilidade para aqueles adultos que não cursaram ou concluíram esse nível de escolaridade no tempo adequado. Ou seja, mesmo não tendo frequentado ou terminado o ensino médio regular, é possível conseguir um certificado de conclusão do ensino médio apenas com a nota do Enem. Esse certificado tem o mesmo valor dos certificados emitidos pelas escolas regulares e pode ser usado como documentação para os mesmos fins: currículo, matrícula em universidades, inscrição em concursos etc.
Para conseguir o certificado de conclusão do ensino médio usando o resultado do Enem, o candidato deve cumprir os seguintes requisitos:
- ter 18 anos completos até a data de realização da primeira prova do Enem daquela edição
- conseguir pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas objetivas (Matemática e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
- obter pelo menos 500 pontos na Redação.
O interessado em obter o certificado de conclusão do ensino médio pelo Enem deve fazer essa opção no momento da inscrição para o exame. Tendo cumprido os requisitos e atingido as notas mínimas ele deve, então, procurar os órgãos autorizados a emitirem esse certificado, as chamadas Unidades Certificadoras, que são as Secretarias Estaduais de Educação e os Institutos Federais de Educação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),  tem uma seção específica sobre a certificação do Enem com a lista das Unidades Certificadoras em seu site: inep.gov.br. O Edital do Enem também apresenta essa lista.


Entrar em universidade pública com a nota do Enem

A nota obtida no Enem vem sendo cada vez mais importante para os pré-universitários que desejam ingressar em uma instituição pública. Além do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que a cada ano atrai mais candidatos e oferece mais vagas, há universidades públicas que utilizam a nota do Enem como uma das fases do vestibular, para complementar a pontuação, como forma de seleção para a graduação e para preencher as vagas remanescentes.

Enem e Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma forma ingressar em universidades públicas a partir da nota obtida no Enem. Existem instituições que adoraram o Sisu como única forma de ingresso, outras que destinam uma parte de suas vagas para essa modalidade. O Sisu acontece duas vezes ao ano, no primeiro e no segundo semestre, e é totalmente informatizado. A inscrição é feita pela internet, usando-se o número de inscrição e a senha do Enem do ano anterior, e o sistema captura automaticamente as notas do candidato para calcular a classificação. Quanto maior a nota do Enem, maiores as chances de entrar em uma universidade pública pelo Sisu.


Enem e Vestibular

Há instituições públicas e privadas que utilizam o Enem como pontuação e até mesmo substituição de seu processo seletivo.
No primeiro caso, a nota do Enem pode servir como um complemento da nota obtida no vestibular, ou mesmo como substituição de uma das fases do processo seletivo tradicional.
No segundo caso, a própria nota do Enem já serve como processo de classificação. O uso apenas da nota do Enem como forma de ingresso é mais comum em faculdades particulares, mas há algumas instituições públicas que também oferecem essa possibilidade.
Em algumas universidades, as vagas que não foram preenchidas com o vestibular tradicional podem ser ocupadas usando um processo de classificação que tem como base exclusivamente a nota do Enem.

Entrar em universidade particular com a nota do Enem

Assim como acontece nas universidades públicas, é possível usar a nota do Enem para conseguir uma vaga em faculdades particulares. Essas instituições privadas podem utilizar a nota do Enem como uma parte de seu processo seletivo, acrescentando pontuação à nota que o candidato obteve no vestibular tradicional, ou mesmo substituindo o vestibular pela nota do Enem.

Conseguir bolsa do Prouni com a nota do Enem

O Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma iniciativa do Governo Federal que concede bolsas de estudo parciais e integrais para alunos de baixa renda em universidades privadas de todo o Brasil.
Para conseguir uma bolsa do Prouni, o candidato deve, obrigatoriamente, ter feito o Enem no ano anterior e cumprir os requisitos de renda familiar per capita. As bolsas integrais são destinadas a estudantes com uma renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio, enquanto as bolsas parciais de 50% são para quem uma renda familiar mensal por pessoa entre um salário mínimo e meio até três salários mínimos.
O sistema de inscrição e seleção do Prouni é totalmente informatizado. O candidato deve inscrever-se no site do programa usando inscrição e senha do Enem.  A partir daí, o sistema calcula as notas e faz a pré-seleção. Quanto maior a nota do Enem, maiores as chances do candidato conseguir uma bolsa do Prouni.
O Prouni acontece duas vezes ao ano, uma no primeiro e uma no segundo semestre.


Pagar a faculdade com o FIES

O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do Governo Federal criado em 1999 para apoiar financeiramente alunos de universidades privadas.
Com o FIES, é possível conseguir um financiamento de 50% até 100% dos encargos estudantis. Um dos critérios para se conseguir um financiamento do FIES é o Enem. Ele é exigido para aqueles candidatos que concluíram o ensino médio a partir de 2010.
Em alguns casos, o FIES não exige o Enem:
• Professor da rede pública de ensino em exercício efetivo do magistério da educação básica que seja integrante do quadro pessoal permanente de instituição pública.
• Aluno regularmente matriculado em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia.
• Estudante que tenha concluído o ensino médio antes de 2010.


Entrar em curso técnico gratuito 

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é uma iniciativa do governo federal que oferece vagas em cursos gratuitos de nível técnico e profissionalizantes. Uma das formas de conseguir uma vaga no Pronatec é participar do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).
Criado para selecionar candidatos a cursos técnicos gratuitos do tipo “subsequente” (que só podem ser feitos por quem já concluiu o ensino médio), o Sisutec usa a nota do Enem para classificar os candidatos. Quanto mais alta a nota do Enem, maiores as chances de conseguir uma vaga. O Sisutec abre inscrições duas vezes por ano: no primeiro e no segundo semestre.
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Conseguir bolsa e intercâmbio no exterior

O Enem pode ser usado até por quem já está fazendo ou concluiu o curso superior. É o caso do Ciência sem Fronteiras, programa do Governo que concede bolsas de estudos no exterior para alunos de graduação e pós-graduação. No Ciência sem Fronteiras, a nota do Enem é um dos requisitos para a participação. Para uma bolsa de graduação no exterior, por exemplo, é preciso ter um mínimo de 600 pontos no Enem, considerando os exames aplicados a partir de 2009.