sábado, 26 de setembro de 2015

Moro envia ao STF mais uma suspeita contra Cunha na Lava Jato



Moro envia ao STF mais uma suspeita contra Cunha na Lava Jato.© Foto: Agência Brasil Moro envia ao STF mais uma suspeita contra Cunha na Lava Jato. Por Mateus Coutinho, Julia Affonso e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

O empresário João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB no esquema de corrupção na Diretoria Internacional da Petrobrás, disse em depoimento nesta sexta-feira, 25, à força-tarefa da Lava Jato que no âmbito de um contrato da estatal para a aquisição do campo de exploração em Benin, na África, fez "a pedido de terceiro" transferência bancária a um político com foro privilegiado.
Investigadores da operação afirmam que o político é Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.Cunha já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.
Nesta sexta, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância, decidiu enviar para o STF cópia do depoimento de Henriques, que teve prisão preventiva decretada - ele foi preso temporariamente na segunda-feira.

Inicialmente, Henriques negou corrupção e arrecadação de valores ilícitos para o PMDB. Mas, confrontado com documentos que os investigadores exibiram, ele admitiu alguns fatos.
"Ao final do depoimento, o acusado (Henriques) admitiu que, em outro contrato da Petrobrás, relativamente à aquisição pela Petrobrás do campo de exploração em Benin, teria efetuado transferência bancária, a pedido de terceiro, para conta no exterior que pertenceria a um agente político, titular de foro privilegiado, já acusado em outra ação penal perante o Supremo Tribunal Federal", escreveu Moro no despacho em que decretou a prisão preventiva.
Denúncia. Henriques é réu em ação penal sobre suposta propina de US$ 31 milhões na contratação pela Petrobrás do navio sonda Titanium Explorer, em 2009, por US$ 1,8 bilhão. Segundo o Ministério Público Federal, ele operou o repasse de US% 10,8 milhões para o PMDB. Na mesma ação foi denunciado o ex-diretor de Internacional da Petrobrás, Jorge Luiz Zelada, que está preso.
Em delação premiada, o ex-gerente da Petrobrás Eduardo Musa declarou que João Henriques lhe disse que quem "dava a palavra final na Diretoria de Internacional da Petrobrás era Eduardo Cunha".
O juiz considerou "desnecessário" enviar a própria ação penal contra João Henriques para o Supremo, "já que a suposta propina paga ao titular de foro privilegiado não diria respeito ao contrato de fornecimento do naviosonda Titanium Explorer".
Na avaliação do juiz da Lava Jato, 'todo esse quadro, inclusive os resultados das provas colhidas mais recentemente, indicam que o acusado João Augusto Rezende Henriques seria mais um dos intermediadores de pagamentos de propinas milionárias em grandes contratos da Petrobrás'.
Ao decretar a prisão preventiva do lobista, o juiz assinalou. "Há provas, não somente de seu (Henriques) envolvimento nos crimes que constituem objeto da ação penal do navio sonda Titanium Explorer, mas igualmente em diversos outros contratos da Petrobrás. Nessas atividades, remuneraria seus 'amigos', como ele mesmo admitiu, havendo indícios de que estes são ocupantes de cargos públicos. Caberia também a ele efetuar repasses a partidos políticos."

Em 2011, a Petrobrás adquiriu 50% de participação em um bloco de exploração de petróleo na costa do Benin, país localizado na costa oeste da África - empreendimento citado por Henriques. Os 50% restantes do empreendimento são da empresa Compagnie Béninoise des Hydrocarbures (CBH), subsidiária da Lusitania Petroleum.
Na avaliação de Moro, "todo esse quadro, inclusive os resultados das provas colhidas mais recentemente, indicam que o acusado João Augusto Rezende Henriques seria mais um dos intermediadores de pagamentos de propinas milionárias em grandes contratos da Petrobrás".

O Estado não conseguiu contato ontem com a defesa de Cunha. Em São Paulo, o presidente da Câmara se recusou a comentar as fatos relacionados à Lava Jato que envolvem seu nome. 

Marta assina filiação e já prega rompimento do PMDB com o Planalto



Dilma mostra preocupação com escalada do dólar



A presidente Dilma Rousseff comentou, em entrevista a jornalistas neste sábado, 26, a disparada recente do dólar no Brasil. Ela afirmou que o País tem reservas suficientes para lidar com a situação e, ao mesmo tempo, chamou atenção para a questão das dívidas das empresas na moeda norte-americana. De acordo com Dilma, o governo está pronto para agir.
"A questão do dólar é algo que o Brasil hoje tem reservas suficientes para que nós não tenhamos nenhuma problema em relação a nenhuma 'disruptura' por conta do dólar. Estamos extremamente preocupados, porque tem empresas endividadas em dólar", disse, após participar de reunião com G-4, grupo formado por Alemanha, Japão, Índia e Brasil e que defende mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).
A presidente afirmou ainda que o governo "terá posição bem clara e firme" em relação às oscilações do dólar, "como foi essa que o Banco Central teve ao longo da semana". O dólar chegou a superar os R$ 4,24 ao longo dos negócios na quinta-feira, em máxima histórica desde a criação do Plano Real, em 1994. O presidente do BC, Alexandre Tombini, declarou no mesmo dia que a autoridade monetária poderia agir e citou o uso de reservas, o que acalmou o mercado. "As reservas podem e devem ser utilizadas", disse ele.
Questionada pelos jornalistas sobre outros temas, como a situação política no Brasil e as discussões com o PMDB, Dilma preferiu não fazer comentários. "Vocês vão ter assunto a semana que vem inteira sobre essa questão", limitou-se a dizer.

As duas palavras que pessoas ricas nunca falam, segundo um milionário


InfoMoney

InfoMoney (Getty Images) 
© Foto: Getty Images InfoMoney
As pessoas ricas fazem certas escolhas no dia a dia que a maioria dos “meros mortais” não consegue nem imaginar. Uma delas é as palavras que eles escolhem falar.
De acordo com o site Business Insider, o milionário e empreendedor T. Harv Eker identifica em seu livro “Secrets of the Millionaire Mind” (Segredos da Mente Milionária, em inglês), duas palavras, ou no caso uma expressão, que dificilmente vai estar no vocabulário de alguém endinheirado.
Ao invés de dizerem “um/ou outro”, eles preferem dizer e pensar em “ambos”.
“A maioria das pessoas pobres e de classe média é proveniente de um ambiente sem fartura. Eles seguem regras como ‘Há somente isso, nunca há o suficiente e você não pode ter tudo’”, escreve Eker. “Pessoas ricas entendem que, com um pouco de criatividade, é possível encontrar uma maneira de ter o melhor de tudo”.
Se você quer viver uma vida próspera e sem limites, você tem que estar disposto a pensar grande e abandonar essa mentalidade de uma coisa ou outra, explica o milionário.
“Não há outro lugar em que pensar em ‘ambos’ é mais importante do que quando pensamos em gente com dinheiro”, afirma. “Pessoas pobres e muitos classe média acreditam que eles precisam escolher entre dinheiro e outros aspectos da vida. Consequente, eles racionalizam uma posição de que dinheiro não é tão importante quanto outras coisas na vida”.
Um equívoco comum que leva as pessoas a terem esse pensamento é de que a ideia de que o dinheiro e felicidade não andam juntas. No entanto, Eker enfatiza que o dinheiro é importante. “Dinheiro traz liberdade... permite que você não precise gastar sua energia se preocupando em não ter dinheiro”.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Servidores do INSS aceitam proposta do governo e suspendem greve


Agência O Globo

O comando nacional de greve do servidores da Previdência Social aprovou na noite desta quinta-feira a suspensão da greve da categoria, que já dura 78 dias.
Os estados fazem assembleias nesta sexta-feira e a tendência é que todos sigam o indicativo do comando nacional.
O retorno ao trabalho deve ser na próxima segunda-feira.
Os funcionários aceitaram a proposta de reajuste de 10,8%, sendo a primeira parcela de 5,5%, em 1º de agosto de 2016, e a segunda de 5%, em 1º de janeiro de 2017.
O acordo com o governo prevê a devolução dos valores descontados dos servidores durante a greve.
A reposição dos trabalhos que deixaram de ser feitos durante a paralisação será feita na jornada normal dos servidores.
A primeira proposta apresentada pelo governo impunha a reposição fora do horário normal e com jornada estendida.

"Dilma vendeu a alma ao diabo", afirma FHC



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a presidente Dilma Rousseff fez “um pacto com o demônio” ao oferecer cargos nos ministérios ao PMDB.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o líder do PSDB disse que, com a manobra, “Dilma não vai governar, vai ser governada”.
Para FHC, a presidente deveria chamar os adversários para o debate de medidas urgentes de contenção de gastos públicos e reforma política.
Fernando Henrique Cardoso: o ex-presidente disse que o tempo de Dilma está se esgotando e sugere que a presidente aposte em uma renúncia negociada© Divulgação Fernando Henrique Cardoso: o ex-presidente disse que o tempo de Dilma está se esgotando e sugere que a presidente aposte em uma renúncia negociada
Na opinião de Fernando Henrique, os defensores do impeachment ainda não encontraram um motivo convincente para abrir o processo de afastamento que pode tirar Dilma da Presidência.
“Eu perdi a popularidade em mais de um momento, recuperei, perdi de novo, mas nunca perdi a maioria no Congresso, o respeito”, afirma FHC.
“O tempo dela está se esgotando”. O ex-presidente sugere que haja uma renúncia negociada e que essa seria uma saída histórica para Dilma.
“Apresentar-se como coordenadora de um verdadeiro pacto. Em que não estivesse pensando em vantagens para seu grupo político, só no futuro do país", afirmou.

PSDB protocola no STF pedido para Dilma ser investigada na Lava Jato


InfoMoney

InfoMoney (Lula Marques/ Agência PT) 
© Lula Marques/ Agência PT InfoMoney
SÃO PAULO - Tendo como base o pedido da Polícia Federal para ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato, o PSDB protocolou petição junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Lava Jato, autorize a Polícia Federal a ouvir a presidente Dilma Rousseff nas investigações.
Em documento pedindo que Lula seja ouvido, o delegado Josélio Azevedo de Souza ressalta que as mesmas condições de participação de Lula também se aplicam à presidente Dilma. No entanto, na interpretação do delegado, por força de dispositivo da Constituição, Dilma não poderia ser investigada enquanto ocupar o cargo de presidente.
Porém, de acordo com o líder do PSDB na Câmara e vice-presidente jurídico do partido, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) a interpretação do delegado é equivocada, já que o próprio ministro Teori, ao analisar o tema em questão, deixou claro que o fato de um presidente estar no cargo, “não inviabiliza, (…), a instauração de procedimento meramente investigatório”.
“É preciso impedir que determinados atores utilizem o tempo para se beneficiar da perda de provas. Portanto, é fundamental a autorização do STF para que a análise investigativa avance, com o objetivo de salvaguardar e preservar as provas a serem colhidas”, afirmou o deputado. 
Segundo ele, "na linha adotada pelo ministro Teori, a presidente Dilma pode, sim, ser investigada, pois o que a Constituição Federal veda é que ela seja processada. E, a exemplo de Lula, há elementos para que a presidente seja investigada, já que ela ocupou cargos que, por si só, a colocam no centro dos fatos criminosos. Não é possível que, tendo passado pelo Ministério das Minas e Energia, pasta à qual a Petrobras é vinculada, pela Casa Civil e ter sido presidente do Conselho de Administração da estatal, ela diga, simplesmente, que não sabia de nada”.
Além disso, afirmou o deputado, a interpretação equivocada do delegado poderia implicar perda de provas "imprescindíveis" à investigação, já que, teoricamente, o mandato da presidente se encerrará em dezembro de 2018.

Ficar sem presidente pode ajudar o País, diz Gilmar Mendes


InfoMoney

Mendes, em seguida, insistiu que o TSE e o STF rediscutam o assunto das doações privadas (STF) 
© STF Mendes, em seguida, insistiu que o TSE e o STF rediscutam o assunto das doações privadas
Conhecido pelas declarações duras contra o governo da presidente Dilma Rousseff e o PT, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, disse que ficar sem presidente da República pode até ajudar o Brasil. 
A fala de Mendes ocorreu durante debate sobre como o TSE deveria proceder em relação à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de proibir as doações de empresas a campanhas eleitorais. Segundo informações do Valor Econômico, o presidente do TSE, José Dias Toffoli, disse ser favorável a que as doações sejam mantidas até o fim do ano, já que a corte constitucional e tribunal de última instância brasileiro não estipulou uma data certa para o fim do financiamento privado. 
Por sua vez, Mendes afirmou que em sua decisão o STF considerou as doações ilegais desde sempre, inviabilizando os mandatos de todos os políticos que se elegeram usando o instrumento. "A rigor, hoje, nós não temos presidente da República, o que, talvez, até ajude", afirmou Mendes, alfinetando a presidente Dilma Rousseff, mas sem citá-la nominalmente.
Mendes, em seguida, insistiu que o TSE e o STF rediscutam o assunto das doações privadas.

Para juiz da Lava Jato, “foro privilegiado gera diversos problemas processuais”


Redação
24 setembro 2015 | 14:20

Segundo Sérgio Moro, mecanismo “não é consistente com sistema republicano democrático”, porque atenta diretamente contra o preceito de igualdade de todos perante a lei

Sérgio Moro participou de debate em São Paulo. Foto: Estadão
Sérgio Moro participou de debate em São Paulo. Foto: Estadão
Por Julia Affonso e Valmar Hupsel Filho

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais em primeira instância da Operação Lava Jato, disse ser contra o instituto do foro por prerrogativa de função, conhecido como foro privilegiado. Segundo ele, o mecanismo gera diversos problemas processuais e “não é consistente com sistema republicano democrático”, porque atenta diretamente contra o preceito de igualdade de todos perante a lei.
“Sou contra o foro privilegiado. Não tenho muita simpatia, mas confesso que já tive menos simpatia no passado”, disse. Ele lembrou que o foro privilegiado perdeu a aura de ser um benefício a partir do julgamento da ação penal 470, no caso conhecido com Mensalão. No caso, políticos com prerrogativa de foro foram julgados diretamente pelo Supremo Tribunal Federal, sem passar por instancias superiores, o que reduziu o tempo para o trânsito em julgado.

O juiz da Lava Jato participou de um almoço-debate com executivos no Grupo de Líderes Empresariais (Lide). O magistrado discursou para uma plateia com cerca de 600 empresários, líderes e autoridades, sobre as “Lições das Operações Mãos Limpas” – emblemática investigação sobre corrupção na Itália, na década de 1990.

Quando promover um funcionário (e quando não fazê-lo)?



Quando é melhor promover alguém da empresa e quando contratar um gerente de fora?
Escrito por Sílvio Celestino, especialista em gestão de pessoas

Escolher a melhor alternativa para uma vaga de gerente é um grande desafio. Por vezes, o empreendedor tem de optar entre promover alguém e arriscar não ver resultados por sua inexperiência em liderança, ou contratar um gerente de fora e desmotivar os profissionais internos que queriam ser promovidos. É uma situação de muita dúvida e que, nos piores casos, gera um clima organizacional muito negativo.
Escalada: Empreendedores devem se preocupar em desenvolver seus gestores© iStock Escalada: Empreendedores devem se preocupar em desenvolver seus gestores
Isso ocorre quanto mais os principais líderes da companhia não assumirem que seu principal papel é a formação de outros líderes. Pois, para a empresa crescer e continuar a existir no futuro, precisará de novos gerentes.
Por essa razão, todo empreendedor, por menor que seja sua empresa, deve preocupar-se com o desenvolvimento continuado de gestores. Para tanto, deve construir uma estrutura de liderança em forma de escada e definir quem está em qual degrau e o que cada indivíduo deve receber de treinamento para subir ao degrau seguinte. Somente se a velocidade do crescimento da empresa ou as habilidades necessárias para que o profissional seja promovido à gerência não estiverem presentes é que se deve contratar alguém de fora.
Ao realizar uma promoção interna, além de conseguir um gerente motivado, a empresa provavelmente investirá menos recursos do que na contratação externa. Se tiver montado bem a sua escada de liderança, cada um avançará um degrau, e todos ficarão motivados. A contratação externa poderá ser para alguém no degrau mais baixo, que deverá percorrer toda a escada para chegar lá. Essa é uma maneira poderosa de criar vínculos sólidos com a empresa, desenvolver novos líderes e assegurar que terá gerentes prontos para quando a companhia crescer.
O mundo precisa que as empresas sejam administradas por líderes preparados, sejam eles vindos dos quadros internos ou externos. Mas, sempre que possível, contrate profissionais que desejem crescer, ofereça incentivo, treinamento e auxílio para que sejam promovidos a gerentes quando a oportunidade surgir.
Sílvio Celestino é sócio-fundador da Alliance Coaching.

CBF anuncia convocação de Ricardo Oliveira

CBF anuncia convocação de Ricardo Oliveira no lugar de Firmino, cortado



Atacante perdeu mais um pênalti, mas se redimiu garantindo a vitória santista© Gazeta Press Atacante perdeu mais um pênalti, mas se redimiu garantindo a vitória santista A CBF anunciou no fim da tarde desta quinta-feira a convocação de Ricardo Oliveira, do Santos, no lugar de Roberto Firmino, do Liverpool, lesionado. O centroavante de 35 anos é artilheiro isolado do Brasileiro, com 17 gols, e vinha tendo o seu nome pedido. Ele volta à seleção para a estreia nas Eliminatórias, contra o Chile, no dia 8 de outubro, e contra o Venezuela, no dia 13 de outubro.
Essa é a segunda baixa do time comandado por Dunga.
Na última terça-feira, o lateral-direito Rafinha, do Bayern de Munique, pediu dispensa e provocou controvérsia por uma suposta preferência pela Alemanha. Em entrevista à ESPN Brasil, ele negou a intenção de defender outro país, no entanto.
Ricardo Oliveira brigará posição com Hulk, do Zenit-RUS, Lucas Moura, do Paris Saint-Germain, e Douglas Costa, do Bayern.

"Quero agradecer a comissão técnica da seleção pela oportunidade mais uma vez dada e espero estar à altura. É um motivo de muita alegria, estou fazendo aniversário, 15 anos de carreira profissional, que se iniciou no ano de 2000 nessa mesma data", afirmou à TV Santos.
O destaque do alvinegro praiano frustra os planos do são-paulino Alexandre Pato, que também sonhava com uma vaga e defendia publicamente o seu nome.
Em entrevista recente, ele descartou qualquer limitação física e se colocou à disposição de Dunga. "Eu penso sempre em seleção brasileira, nunca abri mão. Acho que o nível que eu estou jogando mostra o que eu posso fazer", afirmou.
Ricardo Oliveira chegou a ser campeão da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005, sob o comando de Carlos Alberto Parreira, mas acabou tendo a sua ida para o Mundial da Alemanha frustrada por uma lesão de última hora. Fred, hoje no Fluminense, levou a melhor.

O veterano voltou no fim do ano passado ao país, após passagem pelo futebol árabe, e teve o seu nome oferecido a clubes da Série A e Série B. No fim das contas, acertou com o Santos por um salário de R$ 40 mil e contrato de três meses para a disputa do Paulistão. Uma das sensações na campanha do título, ele teve o seu contrato renovado até 2017.

Empresários questionam Moro se prisão de Lula 'é questão de tempo'



Por Julia Affonso e Valmar Hupsel Filho

Em debate na tarde desta quinta-feira, 24, em São Paulo, quatro empresários questionaram o juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato, se a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003/2010) era uma 'questão de tempo'. Moro disse que 'não fala sobre o que acontece ou não acontece na investigação para o futuro'.
O evento reuniu cerca de 600 convidados no LIDE (Grupo de Líderes Empresariais). Lula não é investigado na Operação Lava Jato, mas antigos aliados seus, quadros históricos do PT, como José Dirceu (ex-ministro-chefe da Casa Civil) e João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do partido) foram presos por ordem de Moro.

"Dr. Sérgio, várias perguntas sobre um mesmo tema e um mesmo personagem: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil", disse o empresário João Dória Junior, presidente do LIDE e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB. "Diante do que os autos indicam pode-se afirmar que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma questão de tempo?", emendou Dória, lendo perguntas que lhes foram encaminhadas pelos empresários.
Moro assim respondeu. "Eu não falo sobre o que acontece ou não acontece na investigação para o futuro e acho que este tipo de pergunta deveria ser feita em relação a vários outros personagens tanto dentro da investigação, quanto fora da investigação. É o tipo de pergunta que não tem nem como começar a responder."
A Lava Jato investiga um esquema de corrupção e propina que teria se instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014. A força-tarefa do Ministério Público Federal sustenta que o mesmo grupo que atuou na companhia petrolífera teria alcançado seus tentáculos por outras estatais, inclusive, ministérios. Para os procuradores, a Lava Jato apura um esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção.
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Lava Jato, afirmou na segunda-feira, 21, que 'não tem dúvida nenhuma' de que os maiores escândalos de corrupção da história recente do País - Mensalão, Petrolão e Eletronuclear - tiveram origem na Casa Civil do Governo Lula.
José Dirceu, que ocupou a Casa Civil do ex-presidente entre 2003 e 2005, é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado no início da semana a 15 anos de prisão. Ele foi acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ex-tesoureiro foi acusado de intermediar repasse de R$ 4,2 milhões para o partido.
Lula não é investigado, mas há duas semanas a Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para ouvir o ex-presidente no inquérito principal.O Instituto Lula informou que não se manifestará.

Pesquisa revela que ansiedade afeta desempenho profissional



© Fornecido por Notícias ao Minuto
Segundo um novo estudo de professores da Universidade de Toronto, no Canadá, e da Universidade Politécnica de Hong Kong, além de impactar o bem-estar e a saúde dos funcionários, a ansiedade no ambiente de trabalho também afeta o desempenho profissional. Ou seja, além de ser ruim para os funcionários, é igualmente ruim para as organizações. 
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, a especialista em Autoconhecimento, Heloísa Capelas, falou sobre o assunto. Segundo ela, a ansiedade é uma expectativa no limite. “Nós vivemos de expectativa e é muito bom. Agora, expectativa no limite de nos trazer mais dificuldade do que precisa já é ansiedade”.
Heloísa explicou que a base da ansiedade é o medo. Medo do futuro, do presente, de não dar certo, o medo de dar certo. “A gente quer ter muitos passos na frente para ter controle e a ansiedade é só consequência”, ressaltou. Segundo ela, as pessoas não criam ansiedade do nada. Elas a criam porque querem controlar a vida e esquecem que ela é incontrolável e absolutamente insegura. “Nós vivemos em um mundo inseguro onde ninguém pode nos dar garantia de nada. Porém, o que a gente quer é garantia”. 
Para a especialista em Autoconhecimento, é importante que o líder das equipes dentro de uma empresa saiba identificar a ansiedade nos seus funcionários. Segundo ela, a partir do momento em que as equipes param as relações pessoais e o resultado do trabalho se torna mais importante do que o relacionamento, elas ficam mais ansiosas.
“As pessoas vão ficando cada vez mais ansiosas e, desta forma, elas vão perdendo o controle de si mesmas, ficando mais bravas, mais agressivas, inquietas e impacientes. Aí, o trabalho fica mais difícil. O líder, que tem um olhar mais distante, é que pode observar qual o melhor momento de dar uma parada”. Com informações do Portal EBC.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Netinho é internado novamente em SP; cantor vai tirar válvula do cérebro


Cantor Netinho© Divulgação Cantor Netinho
Netinho foi internado novamente no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sentir fortes dores no pescoço, tontura e diplopia (visão dupla), na última quarta-feira (23).
Por meio de seu perfil no Facebook, o cantor contou que, após exames, os médicos constataram que ele não precisa mais da válvula instalada em seu cérebro. Por conta disso, ele passará por uma cirurgia para retirada do instrumento.
"Tudo excelente com meus exames. Porém, olhem que maravilha: a equipe do Dr. Kalil está fazendo testes em mim pois suspeitam que meu corpo não precisa mais da válvula que instalaram no meu cérebro no ano passado. Vão retirá-la", escreveu.
E completou, em tom de humor: "Não serei mais um cantor valvulado [risos]... Cada vez mais estou ficando como eu era. Em breve voltarei a dar meus saltos triplos carpados! Em algumas semanas voltarei aos shows”
.
Relembre o caso:

Em abril de 2013, Netinho deu entrada no Hospital Aliança, em Salvador, no 24 de abril, com fortes dores no abdômen. O cantor foi diagnosticado com um tumor benigno no fígado. Na UTI, ainda na capital baiana, o artista teve um sangramento causado pelo uso excessivo de anabolizantes, o que agravou seu estado de saúde.
Sem apresentar melhoras, Netinho teve de ser transferido para o hospital em São Paulo, onde sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e precisou ficar internado por mais de quatro meses. Em 2014, o artista foi novamente internado para tratar a depressão e ficou sete meses no hospital.

Conheça os alimentos que aumentam o risco de câncer



© Fornecido por Notícias ao Minuto
A alimentação não é apenas o combustível necessário para o corpo. É um dos aspectos mais cruciais para uma vida saudável, plena e capaz.
Quando a alimentação é desequilibrada – seja por escassez ou excesso –, o corpo é que paga e o risco de doenças aumenta a olhos vistos, em especial o câncer, cada vez mais relacionado a maus hábitos diários.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, alguns alimentos conseguem fornecer o ambiente mais propício para que uma célula cancerosa consiga crescer, se multiplicar e atuar.
É o caso dos embutidos e enlatados que, quando consumidos com muita frequência, fazem com que as substâncias denominadas de nitritos se transformem em nitrosaminas, uma substância com alto poder cancerígeno e muito ativa no estômago.
Segundo a revista Exame, os alimentos ricos em gordura e os alimentos que são ingeridos depois de fritos possuem igualmente um risco elevado de desencadear um câncer, sendo mais perigosos para as mulheres – devido à relação estreita entre estes alimentos e os tumores existentes na mama, útero e ovário.
No leque dos impulsionadores do câncer, em especial no estômago, estão ainda os alimentos defumados ou feitos no churrasco. Em causa, está o fato de tais “alimentos serem impregnados com alcatrão”.
Igualmente prejudiciais são os alimentos conservados em sal, que estão relacionados com o aparecimento de câncer no estômago.
A publicação afirma ainda, com base no depoimento de uma nutricionista, que os grãos e cereais mal conservados podem também desencadear a doença, uma vez que correm o risco de serem contaminados pelo fungo Aspergillus Flavus, relacionado com o aparecimento de tumores no fígado.

PT deve estar mordendo a língua ao dizer que recebeu governo quebrado, diz FHC

InfoMoney

FHC alfineta governo do PT, que chama de ''desgoverno'' (Bloomberg) 
© Bloomberg FHC alfineta governo do PT, que chama de ''desgoverno''
SÃO PAULO - O dólar atinge máximas a cada dia e hoje, chegou a superar os R$ 4,20 logo no início da sessão desta quinta-feira (24). 
E, logo nesta manhã, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu uma "alfinetada" no governo da presidente Dilma Rousseff em sua página no Facebook. Segundo ele, o "PT deve estar mordendo a língua, de tanto que disse que recebeu um governo quebrado em 2002".
"Nunca reconheceram que o dólar disparou e a inflação subiu naquele ano exatamente em função do medo causado pela eleição do Lula", afirmou o ex-presidente. Ele ressaltou que, agora, a alta do dólar bateu todos os recordes devido ao medo causado pelo "desgoverno do próprio PT", afirmando que nada nas contas externas justifica tão forte desvalorização do real frente ao dólar. 
"Só mesmo a percepção de que nas mãos do governo do PT não existe capacidade para corrigir os erros de política econômica que seu governo fez, reiteradamente. São as lições da história", completou.
Confira a nota na íntegra: 
"O PT deve estar mordendo a língua, de tanto que disse que recebeu um governo quebrado em 2002. Nunca reconheceram que o dólar disparou e a inflação subiu naquele ano exatamente em função do medo causado pela eleição do Lula.E agora? A alta do dólar bateu todos os recordes devido ao medo causado pelo desgoverno do próprio PT. Nada nas contas externas justifica tão forte desvalorização do Real frente ao dólar. Só mesmo a percepção de que nas mãos do governo do PT não existe capacidade para corrigir os erros de política econômica que seu governo fez, reiteradamente. São as lições da história"

Para Lula, ‘melhor perder ministérios do que a Presidência’


Em reunião que durou cinco horas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou na quarta-feira, 23, a presidente Dilma Rousseff a atender a todos os pedidos do PMDB, mesmo que para isso tenha de desidratar o PT na reforma ministerial. “É melhor perder ministérios do que a Presidência”, disse Lula, segundo relato de ministros do PT que participaram da conversa, no Palácio da Alvorada.
A portas fechadas, o ex-presidente avaliou que a estratégia montada para atrair os aliados rebeldes, entregando o Ministério da Saúde - hoje com o PT - à bancada do PMDB na Câmara deu fôlego para Dilma barrar pedidos de impeachment no Congresso.
Além disso, para não contrariar nenhuma ala do PMDB, Dilma cogita deixar de lado a fusão das Secretarias de Portos e Aviação Civil. Com isso, o partido poderá ficar com seis ministérios, e não mais cinco, como previsto inicialmente.
O favorito para Saúde é o deputado Manoel Júnior (PB), homem da confiança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nessa nova configuração, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, deve permanecer no cargo e Helder Barbalho, hoje na Secretaria da Pesca, pode ser deslocado para Portos. A Pesca será abrigada no Ministério da Agricultura.
Lula e o vice-presidente Michel Temer sugeriram a Dilma que não deixasse “na chuva” o filho do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), para não criar novo foco de rebelião. Os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura) continuam em seus postos. Henrique Eduardo Alves (Turismo), também ligado a Cunha, deve seguir no posto.
À noite, Dilma convidou o PDT para assumir o Ministério das Comunicações. O convite foi feito ao presidente do partido, Carlos Lupi. A bancada do PDT na Câmara pretende indicar para o cargo o deputado André Figueiredo (CE).
O PDT controla hoje o Ministério do Trabalho, que será fundido com Previdência. Insatisfeito com o governo, o partido vinha mantendo uma posição de “independência” na Câmara. Embora o PT vá perder Comunicações - cargo estratégico para a legenda, que defende a regulamentação da mídia -, Ricardo Berzoini, titular da pasta, assumirá a Secretaria Geral da Presidência, que cuidará da articulação política do governo com o Congresso.
Lula também propôs à sucessora que adiasse por alguns dias o anúncio da reforma ministerial, previsto inicialmente para esta quarta-feira. Ele argumentou que Dilma deveria “amarrar bem” os acordos, uma vez que a ideia é por agora nos ministérios “quem tem voto” e pode ajudar o governo no Congresso. “Você não pode errar”, insistiu ele.
Depois que a presidente concordou em transferir a Saúde para o PMDB na Câmara, o Palácio do Planalto venceu uma batalha no Congresso e conseguiu manter importantes vetos a projetos que aumentavam o rombo nas contas públicas.
Foi com esse diagnóstico que Lula pediu a ela que se aproximasse mais de Temer, que comanda o PMDB; do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de Cunha, oficialmente rompido com o governo.

Governabilidade

Apesar de lamentar a substituição do ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT), Lula observou que o PMDB é crucial para garantir a governabilidade. Além disso, na opinião do ex-presidente, Dilma precisa conversar com todos os aliados e até com movimentos sociais, para não deixar insatisfeitos pelo caminho, antes de acertar o primeiro escalão.
Dilma viajará nesta quinta-feira, 24, para Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, e só retornará na terça-feira. Diante disso, o anúncio da reforma, que vai cortar dez ministérios, pode ficar para a semana que vem. Na tentativa de fechar as mudanças, a presidente passou o dia e a noite de quarta-feira numa verdadeira maratona de negociações, no Alvorada, e nem despachou no Planalto.

Dólar desaba quase 4%

Dólar desaba quase 4% e volta abaixo de R$4, com ação de BC e Tesouro

Reuters

O dólar despencou quase 4 por cento e voltou abaixo de 4 reais nesta quinta-feira, sessão marcada por intensas ações do Banco Central, via seu presidente Alexandre Tombini, e do Tesouro Nacional, que aliviaram em parte os temores dos mercados financeiros.
O dólar recuou 3,73 por cento, a 3,9914 reais na venda, maior queda diária desde 24 de novembro de 2008 (-5,24 por cento). A moeda norte-americana subiu 2,48 por cento na máxima da sessão, a 4,2491 reais, e recuou 3,98 por cento na mínima, a 3,9810 reais.
O cupom cambial, que equivale ao custo em financiamento em dólares e influencia o custo das intervenções do BC, também registrou forte queda nesta sessão, segundo operadores.
"O BC mostrou por A + B que está monitorando o mercado, que tem poder de fogo para agir e que não está satisfeito com essa pressão toda", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Tombini, em uma aparição surpresa na apresentação do Relatório Trimestral de Inflação, afirmou que "certamente todos os instrumentos estão à disposição do BC", em resposta a questionamento sobre o uso das reservas cambiais diretamente no mercado de câmbio. "Em relação às reservas internacionais, são um seguro. Pode e deve ser utilizado" afirmou ele, acrescentado que o BC vem atuando em algumas frentes, como a venda de swaps cambiais, que têm sido bastante úteis.
A declaração arrancou o dólar das máximas do dia e novos níveis recordes, quando deu continuidade ao avanço das cinco sessões anteriores diante de preocupações com a situação política e econômica no Brasil. No fim da sessão, o bom humor ganhou mais um impulso com o anúncio de um programa de leilões de venda e compra de títulos pelo Tesouro Nacional.
Segundo operadores, a fala de Tombini e a ação do Tesouro deixam evidente que o governo avalia que a intensa pressão sentida nos mercados financeiros nas últimas semanas levou o mercado a agir de maneira irracional. Operadores que pediram para não se identificar descreveram o movimento recente como "disfuncional", "exagerado", "especulativo" e "psicológico".
"O mercado ficou preso em um círculo vicioso de baixa confiança. Hoje, o BC parece ter conseguido interromper esse movimento no grito, mas se isso voltar, pode ser que tenha que agir de forma concreta", disse um deles.
Uma fonte da equipe econômica afirmou à Reuters na véspera que fazer leilões de dólares no mercado à vista é uma estratégia que não está na mesa neste momento.
Na sessão passada, o BC já havia intensificado a intervenção no câmbio ao realizar dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra e um leilão de novos swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, além de anunciar para esta quinta-feira outro leilão de novos swaps, na qual vendeu a oferta total de até 20 mil contratos.
Além disso, o BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil swaps cambiais para rolagem dos contratos que vencem em outubro. Ao todo, já rolou o equivalente a 7,621 bilhões de dólares, ou cerca de 80 por cento do lote total, que corresponde a 9,458 bilhões de dólares.
A moeda norte-americana tem sido pressionada pela deterioração das contas públicas do Brasil e pelas turbulências políticas. Investidores temem que o país perca seu selo de bom pagador por outras agências de classificação de risco além da Standard & Poor's.
Também ajudou nesta sessão a melhora no mercado externo, com outras moedas emergentes também passando a cair, como os pesos chileno e mexicano.

(Reportagem adicional de Flavia Bohone)