terça-feira, 7 de julho de 2015

Flamengo critica deputados e lamenta poder na mão das federações: 'Foi água no chopp'

Flamengo critica deputados e lamenta poder na mão das federações: 'Foi água no chopp'

Presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, concede entrevista© Pedro Henrique Torre/ESPN.com.br Presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, concede entrevista
Apesar de acharem que a Medida Provisória 671 é uma vitória para o futebol brasileiro, Flamengo, Fluminense, Atlético-PR e Coritiba sofreram uma derrota importante nesta terça-feira na Câmara dos Deputados.
Um acordo entre parlamentares retirou uma demanda importante dos quatro clubes, defendida também pelo Bom Senso, que mudava o processo eleitoral das federações estaduais.
"Apesar de reconhecer que é um passo importante, fica um gostinho de água no chope. Não consigo entender porque os deputados decidiriam ficar do lado das federações e não do lado da democratização do poder. Eles (deputados) se colocaram contra o interesse dos torcedores, a favor de um sistema retrógrado", disse Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo.
"Eu acho importante que os eleitores fiquem de olho nos seus deputados e vejam no que eles votaram. A minha torcida tem 40 milhões, deve ter 20 milhões de eleitores. Tem que ver se valeu a pena ter votado nos candidatos que escolheram", completou o mandatário do clube rubro-negro.
O Bom Senso também deixou a Câmara dos Deputados com um gosto amargo. "A MP conforme aprovada representa grande avanço, mas é uma oportunidade desperdiçada de reformar a estrutura política do futebol, garantindo participação de atletas nas votações e instituindo voto de qualidade nas federações", afirmou o diretor executivo do grupo, Ricardo Borges.
"Mas a luta continua. Nós temos o compromisso da presidente com a democratização das entidades e o Bom Senso segue defendendo reformas no sistema nacional do futebol", completou o dirigente do Bom Senso.
Flamengo e Atlético-PR foram os que mais se mobilizaram em todo o processo. O Palmeiras esteve nesta terça-feira, mas participou apenas da elaboração da emenda aglutinativa, com a CBF, as federações e a bancada da bola.

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