BRASÍLIA - Para tentar cumprir a promessa de
que vai “cortar na própria carne” antes de aumentar impostos, a
presidente Dilma Rousseff convocou neste sábado, 12, no Palácio da
Alvorada, parte dos seus ministros para ordenar “um pente fino” nos
gastos das pastas.
Dilma deu as seguintes diretrizes: corte de
cargos comissionados, reavaliação de investimentos e redução de
contratos de serviços já firmados. Ao Estado, um auxiliar da presidente
disse que a economia almejada deve ultrapassar R$ 15 bilhões.
Foram
duas reuniões. Pela manhã, Dilma encontrou-se com a junta orçamentária
do governo, integrada por Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy
(Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento). No fim da tarde, foram
chamados outros ministros para reunião no Palácio da Alvorada.
Durante a semana, o PMDB e os partidos de base cobraram o corte de gastos antes de o governo fazer qualquer tipo de proposta de aumento de tributos. Na reunião deste sábado, pelo menos um ministro de cada partido da coalização governista em torno de Dilma estava presente. Do PMDB, marcou presença Kátia Abreu (Agricultura). Pelo PRB, George Hilton, da pasta do Esporte. Já pelo PP, Gilberto Occhi (Integração Nacional). Pelo PC do B, Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), e, pelo PR, Antonio Carlos Rodrigues (Transportes). Entre os petistas, estiveram Carlos Gabas (Previdência) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
Durante a semana, o PMDB e os partidos de base cobraram o corte de gastos antes de o governo fazer qualquer tipo de proposta de aumento de tributos. Na reunião deste sábado, pelo menos um ministro de cada partido da coalização governista em torno de Dilma estava presente. Do PMDB, marcou presença Kátia Abreu (Agricultura). Pelo PRB, George Hilton, da pasta do Esporte. Já pelo PP, Gilberto Occhi (Integração Nacional). Pelo PC do B, Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), e, pelo PR, Antonio Carlos Rodrigues (Transportes). Entre os petistas, estiveram Carlos Gabas (Previdência) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
A redução das
despesas e o enxugamento da máquina pública têm dois objetivos. O
primeiro é criar ambiente para negociar com o Congresso, que exigiu que o
Executivo primeiro cortasse sua própria carne antes de propor aumento
de impostos. A segunda é correr para apresentar medidas que evitem o
rebaixamento da nota brasileira pelas agências de classificação de risco
Fitch e Moody's, depois que a Standard & Poor's retirou o selo de
bom pagador do Brasil, semana passada.
O que o Planalto almeja é
mostrar que o governo está disposto a anunciar medidas o mais rápido
possível. Por isso, ao contrário do que se esperava, conforme as
decisões forem sendo avalizadas pela presidente, elas serão comunicadas.
As
primeiras medidas já devem ser anunciadas esta semana. Inicialmente, a
expectativa era de que o governo divulgasse um “pacotão” com seus
projetos, o que poderia demandar um tempo maior. Para reforçar a
arrecadação de 2016, que tem uma previsão orçamentária de déficit de R$
30,5 bilhões, além de um aumento na Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis, o Executivo está discutindo
até o encaminhamento de medida provisória que autoriza a União a vender
imóveis de sua propriedade, incluindo terrenos de Marinha.
Outro
ponto que está em discussão pelo governo é o corte de cargos
comissionados e a criação de um aplicativo para o transporte de
servidores federais, que contrataria uma frota terceirizada única.
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