A decisão do PSD de encaminhar
voto favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será
confirmada pela bancada nesta noite, será seguida por outra do ministro
das Cidades, Gilberto Kassab, presidente nacional do partido.
Kassab
sinalizou a aliados que deixará o cargo à disposição, a exemplo de
outros ministros, mas somente na segunda-feira, quando considera que
"terá início um novo governo" - seja de Dilma, caso a presidente vença
em plenário, seja do vice-presidente Michel Temer, que só assumiria de
fato quando o Senado, autorizado pela Câmara, abrir o processo de
julgamento.
O ministro
comentou com interlocutores que "não faria sentido nenhum" e que "seria
um desembarque fajuto" deixar o ministério na quinta-feira para ser
exonerado apenas um dia antes de o impeachment começar no plenário da
Câmara dos Deputados e logo depois de o PSD recomendar voto pelo
afastamento da presidente.
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