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Com sua
nomeação à Casa Civil ainda anulada pela Justiça, o ex-presidente Lula
teria montado “QG” em um hotel de luxo de Brasília, onde costumeiramente
se hospeda, para articular apoio de parlamentares à manutenção do
governo Dilma.
Segundo a Folha de S. Paulo, o petista
vem promovendo diversas reuniões diárias na antessala do quarto 4050 do
hotel Royal Tulip, principalmente com líderes e presidentes de
diferentes partidos, além de deputados, senadores, governadores e
ministros. Fontes teriam afirmado à publicação que o tom de Lula nas
reuniões pode ser resumido em uma pergunta: “O que você precisa para
ficar com a gente?”.
Oficialmente, o ex-presidente
não estaria tratando de cargos no trabalho de persuasão aos
parlamentares. Pelos corredores do Congresso, porém, há quem diga que a
ausência na votação do impeachment renderia R$ 400 mil e um voto
pró-governo, R$ 2 milhões. O governo, obviamente, nega tais propostas.
A
Folha ressalta que o presidente do PP, Ciro Nogueira, esteve três vezes
no hotel para reuniões com Lula nos últimos dez dias. Teria saído de lá
com a promessa de o partido comandar três dos seis ministérios
atualmente na conta do PMDB.
"Ele tem conversado com
todo mundo, de vários partidos, com as pessoas com quem tem relação,
porque tem gente que é só com ele. Ele é o Lula", afirmou ao jornal
paulista o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria do Governo.
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