SÃO PAULO – Os recentes escândalos em torno do Palácio do Planalto teriam determinado a queda do apoio popular à presidente Dilma Rousseff, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (19) pelo jornal Folha de S. Paulo.
O levantamento destaca que o apoio ao processo de impeachment da petista subiu de 60% em fevereiro para 68% em março.
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No mesmo sentido, o porcentual de eleitores que acreditam que a presidente deveria renunciar também aumentou. No total, 65% dos entrevistados acreditam que Dilma deveria renunciar, ante 58% da leitura feita em fevereiro.
De acordo com a pesquisa, o porcentual dos eleitores que são contrário ao impedimento da presidente passou de 33% para 27%. A reprovação do governo voltou a crescer na leitura mais recente. No total, 69% avaliam sua administração como ruim ou péssima.
A pesquisa apontou também que o porcentual de pessoas que acreditam na destituição da presidente do comando do Planalto está maior. Em fevereiro, 60% dos eleitores não acreditavam que Dilma seriam afastada. Hoje, 47% tem a mesma opinião.
Rejeição recorde de Lula
Alvo de investigações por suposta ligação com esquema de corrupção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu sua taxa de rejeição chegar a a um patamar recorde (57%). Antes disso, sua pior avaliação era de 40% e foi registrada em setembro de 1994, quando ele disputava a corrida presidencial com Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
  
Ainda assim, o Datafolha mostra que Lula ainda é o mais citado quando os entrevistados são indagados sobre quem foi o melhor presidente que o país já teve. No total, 35% das pessoas o classificaram dessa maneira. 
O instituto Datafolha ouviu 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país entre os dias 17 e 18 de março. 
Mais informações em instantes.
 (Atualizada às 17h42)
]]> Datafolha destaca que o apoio ao processo de impeachment de Dilma subiu de 60% em fevereiro para 68% em março (Wilson Dias/Agência Brasil) © Fornecido por Empiricus Consultoria e Negócios Ltda. Datafolha destaca que o apoio ao processo de impeachment de Dilma subiu de 60% em fevereiro para 68% em março (Wilson Dias/Agência Brasil)