segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cardozo vai para a AGU e aliado de Wagner assume Ministério da Justiça



José Eduardo Cardozo ao lado da presidente, Dilma Rousseff durante a 1ª Conferência de Política Indigenista, em 2015  
© Fornecido por Estadão José Eduardo Cardozo ao lado da presidente, Dilma Rousseff durante a 1ª Conferência de Política Indigenista, em 2015 Rio - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai ocupar a Advocacia Geral da União (AGU), substituindo Luis Inácio Adams. Para o lugar de Cardozo irá Wellington César, ex-procurador-geral de Justiça da Bahia.
A presidente Dilma Rousseff ficou contrariada com o vazamento da notícia sobre a saída de Cardozo porque a deixou sem margem de manobra para evitar que ele deixasse o Ministério da Justiça. Cardozo decidiu entregar o cargo por causa da pressão do PT, que aumentou depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou alvo das investigações da Operação Lava Jato.
Cardozo é atualmente o ministro mais próximo de Dilma e ela quer preservá-lo no núcleo de decisões do governo. O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, indicou Wellington Cesar para o lugar de Cardozo na Justiça.
A decisão de Cardozo de entregar o cargo foi tomada neste domingo. A amigos, ele confidenciou não suportar mais a pressão do PT, seu partido, agravada depois que a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, passou a investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Janot. Na tarde desta segunda, Cardozo terá uma de suas últimas agendas como titular do Ministério da Justiça. Às 15 horas ele tem audiência com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Foi Janot que apresentou denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pedindo o afastamento do deputado do cargo. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar o caso na quarta-feira, 2.

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