domingo, 31 de julho de 2016

No Rio, ato contra Dilma aposta nos cartazes em inglês



© Fornecido por Abril Comunicações S.A. Aproveitando a presença de turistas e da imprensa internacional no Rio de Janeiro em razão da Olimpíada, manifestantes em defesa do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff levam cartazes em inglês ao protesto agendado para este domingo em Copacabana.

“Os olhos do mundo estão no Rio. Estamos aproveitando esse momento especial. Acho que os estrangeiros estão informados do que está acontecendo. Queremos chamar a atenção das Nações Unidas”, disse Adriana Balthazar, do movimento Vem Pra Rua.

O clima em Copacabana, onde ficam três instalações olímpicas – a Arena do Vôlei de Praia,o Centro de Transmissão de TVs estrangeiras e a megastore com produtos licenciados – é festivo, por causa da proximidade dos jogos, e os turistas olham com curiosidade a movimentação dos manifestantes. As reivindicações são, além do “impeachment definitivo”, a “prisão de todos os políticos corruptos” e o fim do foro privilegiado para políticos. Eles também manifestam apoio irrestrito à Operação Lava Jato.

Há manifestações pelo afastamento definitivo da petista e em apoio à Operação Lava Jato também em Recife (PE), Salvador (BA), Maceió (AL), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Brasília (DF) e em cidades do interior de São Paulo. Na capital paulista, o protesto está agendado para as 14 horas na Avenida Paulista. O movimento Vem Pra Rua está à frente dos atos.
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  Em Brasília, o protesto reúne 5.000 pessoas, segundo a Polícia Militar. Vestidos de verde e amarelo, eles também manifestam apoio à Operação Lava Jato, ao juiz Sergio Moro e ao combate à corrupção. Muitos carregam cartazes e faixas com frases de ordem. Uma delas é:”Presidente Temer, exigimos lealdade ao povo brasileiro. Lugar de corrupto é na cadeia. Estamos de olho”.
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  Na capital federal há representantes dos movimentos Vem Pra Rua, Brasil Livre, Resistência Popular, Movimento Brasil de Alagoas, Limpa Brasil, Bloco pró-impeachment e Avança Brasil. “A grande força da manifestação vai acontecer a partir do fim de agosto, quando começar o julgamento final do impeachment”, diz Ricardo Noronha, representante do Limpa Brasil. “Hoje queremos mostrar que não cruzamos os braços e que continuamos lutando contra a corrupção e por resultados que já pedimos há dois anos”, diz o porta-voz. Noronha afirma que os movimentos não serão desmobilizados mesmo depois do eventual impeachment de Dilma Rousseff. Ele diz que todos ficarão atentos e irão supervisionar o governo de Michel Temer.
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Grupos em defesa de Dilma e contra o governo do presidente interino Michel Temer também saem às ruas neste domingo. Em São Paulo, sindicalistas fecham uma das faixas da Rodovia Anchieta sentido São Paulo. Há manifestações de esquerda ainda em Goiânia, São Luís e Belém.

(Com Estadão Conteúdo)

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