O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci pode ter sido rigoroso demais ao expulsar Edinson Cavani, mas o fato é que Cavani teve dificuldades durante toda a competição, dentro e fora de campo. E ainda foi provocado pelos rivais.
O atacante uruguaio deixou o gramado aos 12 minutos do segundo tempo depois de uma "mão boba" de Gonzalo Jara. Na sequência, Cavani o empurra, acertando o chileno no rosto. O jogo acabou 1 a 0 para os donos da casa e o lance foi decisivo no resultado.
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Nada saiu bem para Cavani na Copa América. Em três partidas na primeira fase, não só não marcou gols como também pouco participou das partidas. Antes do encontro com o e Chile, pelas quartas de final da Copa América, o atacante passou por um problema familiar, com seu pai se envolvendo em um acidente automobilístico e sendo preso no Uruguai.
O atacante do PSG não fazia boa partida até a expulsão contra o Chile, mas sua ausência fez com que a pressão dos anfitriões contra a Celeste fosse ainda maior. Após ser agredido pelo chileno, ele revidou, com um empurrão, o que fez a arbitragem tirá-lo do jogo.
No lance, Ricci, que acompanhava a tudo de perto, decidiu expulsar só o uruguaio e ainda teve dificuldades para controlar as confusões seguintes no jogo. De acordo com a ESPN.com.br, a comissão de arbitragem da Conmebol argumentará que não pretende repetir mais nenhum juiz na fase final da competição.
Um dos vice-presidentes da entidade, o uruguaio Wilmar Valdez, esteve no vestiário da arbitragem ao fim do jogo na última noite, em Santiago, com o material fotográfico da confusão entre Cavani e Jara e fez duras críticas principalmente ao brasileiro.