terça-feira, 12 de julho de 2016

Cunha decide ir pessoalmente à CCJ para se defender de cassação


A comissão deve analisar hoje o relatório apresentado na semana passada pelo deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF)

© Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
 
Política DEPUTADO Há 4 Horas POR Notícias Ao Minuto
Acontece na tarde desta terça-feira (12) na Câmara dos Deputados a sessão da Comissão de Constituição e Justiça que discute o parecer para analisar o recurso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para anular a votação do seu processo de cassação no Conselho de Ética.

De acordo com o G1, o ex-presidente da Câmara decidiu comparecer pessoalmente à sessão e chegou ao plenário do colegiado às 14h26.

O peemdebista entrou no Congresso pelo prédio do Anexo 2 da Câmara, cercado de seguranças da Casa. Na entrada, Cunha foi chamado de "bandido" por uma pessoa que estava na portaria.

"Bandido! Cadeia no Cunha! Vai para a cadeia, bandido", gritou o homem.

O deputado afastado ignorou os insultos e se dirigiu rapidamente para o plenário da CCJ sob intenso assédio de jornalistas.

A comissão deve analisar hoje o relatório apresentado na semana passada pelo deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF).

A publicação explica que, no parecer, Fonseca acatou pedido da defesa de Eduardo Cunha e recomendou anular a votação do Conselho de Ética que aprovou parecer pela cassação do mandato do peemedebista.
Na última quarta (6), o parecer já havia sido lido, mas o documento não chegou a ser votado porque foi solicitado pedido coletivo de vista (mais tempo para analisar o caso).

Ou seja, nesta terça (12) os deputados devem começar a discutir o relatório nesta terça. No entanto, o G1 destaca que é possível que não dê tempo de concluir a votação nesta sessão por conta do tempo que será concedido para a defesa de Cunha e também em razão das dezenas de manifestações de parlamentares que se inscreveram para falar sobre o caso.

SESSÃO

A CCJ tentará votar hoje o parecer em que o relator do caso, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), recomenda a anulação da votação final do Conselho de Ética, por entender que a forma como foi feita não está prevista no Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Se o relatório de Fonseca for aprovado, a votação do Conselho de Ética terá de ser refeita. Se for rejeitado, o pedido de cassação de Eduardo Cunha seguirá para votação definitiva no Plenário da Câmara.

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