quarta-feira, 11 de novembro de 2015

As 9 coisas que os empregados mais odeiam nos chefes

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Se você é chefe e tem a sensação de que seus funcionários secretamente o odeiam e não sabe por que, pode ser que isso aconteça por problemas de comunicação.
Segundo uma pesquisa recente, conduzida com mil trabalhadores pela Harris and Interact, uma consultoria em comunicação corporativa, 91% diz que a forma como os superiores se comunicam pode prejudicar a relação com eles.
Os colaboradores votaram as dez questões mais importantes que podem azedar a relação com seus gestores. Conversamos com Lou Solomon, CEO da Interact, sobre por que estes comportamentos são tão irritantes e como os gestores podem mudar seu estilo de liderança para que as coisas fiquem melhores.
A seguir vemos quais são os piores vícios de liderança, do menos grave até o pior.
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9. Não perguntar aos colaboradores como é a vida fora do ambiente de trabalho
23% dos colaboradores disse que isso incomoda.
Para ilustrar quão problemática é esta questão, Solomon lembrou do caso de uma de suas clientes, cujo patrão sugeriu que fosse assistir a uma palestra. O que o patrão não percebeu foi que sua colaboradora era, de fato, uma das organizadoras da palestra. Esta experiência mostrou que alguns gestores fazem apenas tentativas superficiais de contato com seus subordinados.
É claro que os gestores não podem saber tudo sobra a vida de seus funcionários fora do trabalho — mas algumas informações mais importantes, como o nascimento do filho de um deles, a perda de entes queridos e algumas funções profissionais como conduzir uma palestra são questões importantes.
Solomon disse que os funcionários podem encarar a questão da seguinte maneira: "uma empresa onde o chefe só se importa com os resultados e não com minha vida é um lugar onde não quero trabalhar".




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8. Recusar-se a conversar pessoalmente ou ao telefone com as pessoas.

34% dos pesquisados identificou este como um problema para eles.
Com o advento das tecnologias digitais, do e-mail ao whatsapp, torna-se cada vez mais possível evitar o contato pessoal.
No entanto, Solomon desaconselha esta prática. "A comunicação olho-no-olho ainda é a forma mais persuasiva e influente que existe", ela diz.
Os líderes podem se fazer presentes pessoalmente, seja por reuniões ou em ligações telefônicas ou até mesmo nos encontros casuais da empresa. Desta forma eles parecerão mais confiáveis e acessíveis.
"Você pode se comunicar eletronicamente para trocar informações e delegar funções", diz Solomon, "mas você não inspira confiança eletronicamente".



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7. Não saber o nome dos subordinados

36% dos pesquisados disse que este é um problema para eles.
Os colaboradores de hoje "querem uma troca significativa com os líderes de uma empresa", diz Solomon. "E quando as pessoas não são tratadas pessoalmente, isso faz com que se ressintam".
Solomon cita casos em que o CEO pegou um elevador com um funcionário e o cumprimentou dizendo seu nome. "O impacto disso é extraordinário", ela diz.
Os líderes precisam acabar com a desculpa de "não sou bom com nomes" e fazer disso uma prioridade. "Como líder", diz Solomon, "está é uma de suas responsabilidades".



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6. Não oferecer críticas construtivas

39% dos colaboradores pesquisados disseram que este era um problema.
"Os melhores líderes falam às pessoas como está seu trabalho", diz Solomon, "oferecem formas de se aprimorar nos cargos e atingir os seus objetivos."
No entanto, Solomon diz que o feedback construtivo é algo que falta nas lideranças de hoje, talvez por dois motivos. Um é que muitos líderes se acham ocupados demais pra investir a energia e o tempo para avaliar a performance impromptu dos subordinados.
A segunda é o temor de ferir os sentimentos da equipe ao fazer uma observação negativa.
A chave é fazer críticas que ajudem a melhorar, criticando a performance sem sentimentos como frustração e raiva.




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5. Tomar para si o crédito das ideias alheias

47% dos pesquisados disseram que este era um problema.
Poucos líderes realmente se apropriam do crédito pelas ideias dos empregados que as tiveram. 
O que acontece, de acordo com a consultora, é que na pressa de que as coisas fiquem prontas os gestores acabam negligenciando dar o devido crédito.
Para os empregados pode parecer que o chefe roubou a ideia e a sensação pode ser extremamente desmotivante.



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4. Recusar-se a falar com os subordinados

51% dos pesquisados disse que este era um problema para eles.
Mais uma vez, é imprescindível a conversa direta com os colaboradores — apesar de isso geralmente ser resultado apenas de distração.





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2. Não dar um direcionamento claro

57% dos colaboradores pesquisados citou a questão como um problema para eles.
Este problema é muito mais comum do que aparenta. Líderes que não são específicos sobre o que exatamente veem como uma realização e o que têm em mente como bom resultado.
O que acaba acontecendo é que o chefe acaba ficando frustrado com a entrega dos colaboradores, quando era a responsabilidade dele dizer o que espera em primeiro lugar.
Solomon diz que os chefes precisam ter em mente que, enquanto pode ser mais fácil dar algumas mensagens principais genéricas sobre o projeto, será muito mais efetivo detalhar o direcionamento específico sobre o que deve ser feito. Desta forma, será evitado o famoso "retrabalho". 




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3. Não ter tempo para se reunir com os colaboradores

52% dos empregados disse que este era um problema para eles.
O motivo para esta negligência não é porque não se importam com os subordinados, mas geralmente um resultado do acúmulo de funções e responsabilidaders.
Ainda assim, não ter tempo para se encontrar e bater um papo com seus funcionários pode ser uma fraqueza para sua empresa, diz Solomon.
Isto porque as pessoas desenvolvem relações mais próximas com quem gostam de verdade — e é difícil gostar de alguém que não coloca a relação com você como uma prioridade.






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1. Não reconhecer as realizações de um empregado

63% dos pesquisados disse que este era um problema para eles.
Segundo Solomon, "o lado humano do negócio é muito mais importante que números". Em outras palavras, se os funcionários se sentirem desvalorizados, não se sentirão motivados a produzir na sua melhor forma e a empresa terá a consequência disso nos resultados.
A solução é dar um feedback motivacional, diz Solomon, fazê-lo de forma específica e instantânea.
Quando você diz especificamente do que gostou em um determinado projeto que determinado colaborador está coordenando, haverá a sensação de que o gestor compreende o talento do seu colaborador.
Se for dito apenas "bom trabalho" não haverá uma percepção do que foi apreciado ali. Além disso, qualquer um pode dizer isso porque é fácil demais.



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